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25 de janeiro dia de São Paulo, festa na maior cidade da América Latina, e em nossa Paróquia, em especial na comunidade São Paulo Apóstolo nos Jardins Palmeiras e Itália, momento de participarmos como irmãos desta festividade e meditarmos alguns assuntos, como a vida de São Paulo, o apóstolo das nações. (At 9, 15)

Muitos são os escritos e relatos sobre este que foi o maior dos evangelizadores e um dos principais responsáveis pela disseminação da fé em Cristo. Seu nome Saulo, homenagem a Saul, primeiro rei judeu (em grego Saulo), seus pais preocupados com seus estudos, ele um aluno dedicado, além de religioso, a doutrina transmitida por seus pais o judaísmo, via como inaceitável qualquer outra crença que não as verdades do Pentateuco (bíblia) e os ensinamentos nas sinagogas, e defendia sua fé com tamanho rigor que tomou o impulso de liderar uma missão com apoio dos sacerdotes para aprisionar os que invocassem a Jesus (At 9 13-14). Naquele momento era seu desejo conter blasfemos. Mas.. eis que a luz domina o ódio. Numa dessas viagens Paulo é surpreendido por um encontro, que lhe mostra, sua visão estava confusa, cai do cavalo, fica cego, ouve uma voz que lhe toca “Saulo porque me persegues?” (At 9, 4), pergunta quem és tu Senhor? E por fim ouve a resposta “Eu sou Jesus, a quem persegues” (At 9, 5). Depois disto nós conhecemos a historia, sua vida mudou, entende sua verdadeira missão, se torna o Apóstolo, que tanto amou e anunciou o Senhor Jesus.

Assim temos memórias e motivos a festejar, mas devemos refletir este janeiro, como tantos outros, festas, férias, verão e chuva, muita chuva. Chuvas que muitas vezes causam tragédias, nada de novo, bastam algumas lembranças; 2008 em Santa Catarina, 2010 em São Luiz do Paraitinga e agora em todo sudeste e principalmente no Rio de Janeiro, estas tragédias nos levam a refletir. Quem são os culpados? Seria fácil dizer; “nada se pode fazer contra a força da natureza”, ou, “é a vontade de Deus”. Mas temos que assumir, a culpa é sim do homem, e ter coragem para dizer que o pobre que mora na área de risco não é culpado e sim vitima obrigado a residir em áreas de risco, e devemos ter coragem de cobrar daqueles que deveriam tomar as providências.

Isto deve nos levar a refletir e nos pôr em oração pedindo que Deus leve os administradores públicos a fazerem a experiência de Paulo, o encontro com Jesus, caindo do cavalo, reconhecendo seus erros, perceber se cego, reconhecendo a falta de visão correta das verdadeiras necessidades do povo, de forma especial aos mais carentes, e principalmente ouvir a voz de Jesus e conversar com este Jesus, por fim dar resposta com a própria vida, num sentido de luta por seus irmãos em Jesus, como Paulo fez, dando até sua própria vida.

Diante destas tragédias podemos perceber, nas doações, ou simplesmente em nossas orações as mais diversas formas de demonstrar quão generoso é nosso povo, e que não basta achar culpados mas sim buscarmos demostrar o amor entre irmão que muitas vezes padecem destas mesmas tragédias cotidianas.