Formação

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Como ser catequista

Como ser catequista

 Nossa Igreja é composta por diversas vocações, dentre essas existe uma muito especial, que é a vocação do catequista. Mas quem é o catequista? É aquele homem ou mulher que se coloca à serviço do Senhor e da comunidade, através da evangelização de crianças, adolescentes, jovens, adultos e famílias. Não são professores, doutores ou especialistas em catequese. São pessoas que ouviram o chamado do Senhor e como Maria, disseram o seu sim a Deus. São homens e mulheres de fé profunda e maturidade humana, que participam ativamente da comunidade. Ser catequista é usar a pedagogia de Cristo para atrair aqueles que estão sedentos para beber da fonte de água viva, que é a Boa Nova. O Diretório Nacional de Catequese, no nº 141 nos dá pistas de como ser catequista, tendo como modelo o próprio  Cristo: Ele acolhia às pessoas, preferencialmente os pobres e excluídos; anunciava o Reino de Deus como uma Boa Notícia; estava sempre atento às necessidades do povo; sua conversa era simples, acessível, utilizava gestos e palavras que todos o compreendiam;  se aproximava da multidão com misericórdia e amor, falava ao coração daqueles que o ouviam, e os aproximavam cada vez mais do Pai. A missão do catequista é ser testemunha do amor de Deus na vida do seu catequizando, por meio de atitudes, uma escuta ativa e acolhedora e de uma vida de oração. O catequista não é o centro da catequese, por mais que ele prepare um encontro incrível, repleto de dinâmicas, músicas, teatros. O centro da catequese é Jesus.Assim como aconteceu com Felipe e o eunuco (Atos 8,26-40), o catequista caminha ao lado dos seus catequizandos, guiando-os no caminho de amor, explicando as escrituras para que um verdadeiro encontro aconteça entre eles e o Cristo. O catequista é discípulo missionário: discípulo, pois é aquele que ouve e aprende com o Mestre e tem uma espiritualidade enraizada na Palavra de Deus, busca uma formação permanente, estando atento àquilo que a Igreja ensina por meio do Magistério. É também missionário por ouvir e aprender com o Mestre, não se acomodar, não se acanhar, e sair para testemunhar e anunciar esse amor de Deus à toda criatura.Sou catequista desde os meus 15 anos e meu chamado se deu por meio do testemunho diário de minha mãe que também era catequista. A minha primeira catequese foi em meu lar, foi onde aprendi as minhas primeiras orações e onde entendi quem era Deus. Foi em casa que aprendi que o catequista, antes de falar de Deus para os outros, precisa dobrar o seu joelho e falar com Ele, por meio das orações, diariamente.Você que leu esse texto e tem o desejo de ser catequista, não se acanhe, coloque-se em oração e busque fazer a vontade de Deus. Procure seu pároco ou o coordenador da pastoral e fale sobre o seu chamado. Não tenhas medo, o mesmo Senhor que te chama é o que te capacita para esse ministério.   Autor: Ana Paula Vieira de Oliveira Ana Paula  é filha de Ana Maria e Venâncio, catequista por vocação e professora por amor. Bacharel em teologia pela UNISAL, na mesma faculdade fez extensão em ensino religioso. Desde de 2011 é professora de teologia para leigos na diocese de Jundiaí. Além disso é pedagoga e trabalha como professora dos anos iniciais.

Os Cinco Mandamentos da Igreja

Os Cinco Mandamentos da Igreja

Além dos Dez Mandamentos que conhecemos, existem os Cinco Mandamentos da Igreja. É preciso entender que mandamento é algo obrigatório para todos os católicos, diferente de recomendações, conselhos, entre outros. Cristo deu poderes à Sua Igreja a fim de estabelecer normas para a salvação da humanidade. Ele disse aos Apóstolos: "Quem vos ouve a mim ouve, quem vos rejeita a mim rejeita, e quem me rejeita, rejeita Aquele que me enviou" (Lc 10,16). E prossegue: “Em verdade, tudo o que ligardes sobre a terra, será ligado no céu, e tudo o que desligardes sobre a terra, será também desligado no céu” (Mt 18,18). Então, a Igreja legisla com o "poder de Cristo", e quem não a obedece, não obedece a Cristo, e consequentemente a Deus Pai. De modo que para a salvação do povo de Deus, a Igreja estabeleceu cinco obrigações que todo católico tem de cumprir, conforme ensina o Catecismo da Igreja Católica (CIC). Este ensina: "Os mandamentos da Igreja situam-se nesta linha de uma vida moral ligada à vida litúrgica e que dela se alimenta. O caráter obrigatório dessas leis positivas promulgadas pelas autoridades pastorais tem como fim garantir aos fiéis o mínimo indispensável no espírito de oração e no esforço moral, no crescimento do amor de Deus e do próximo." Note que o Catecismo diz que isso é o "mínimo indispensável" para o crescimento na vida espiritual dos fiéis. Podemos e devemos fazer muito mais, pois isso é apenas o mínimo obrigado pela Igreja. Ela sabe que, como Mãe, tem filhos de todos os tipos e condições, portanto, fixa, sabiamente, apenas o mínimo necessário, deixando que cada um, conforme a sua realidade, faça mais. E devemos fazer mais. 1º – Primeiro Mandamento da Igreja: "Participar da missa inteira nos domingos e outras festas de guarda e abster-se de ocupações de trabalho". Ordena aos fiéis que santifiquem o dia em que se comemora a ressurreição do Senhor, e as festas litúrgicas em honra dos mistérios do Senhor, da santíssima Virgem Maria e dos santos, em primeiro lugar participando da celebração eucarística, em que se reúne a comunidade cristã, e se abstendo de trabalhos e negócios que possam impedir tal santificação desses dias. Os Dias Santos – com obrigação de participar da missa, são esses, conforme o Catecismo: “Devem ser guardados [além dos domingos] o dia do Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo, da Epifania (domingo no Brasil), da Ascensão (domingo) e do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo (Corpus Chistira), de Santa Maria, Mãe de Deus (1º de janeiro), de sua Imaculada Conceição (8 de dezembro) e Assunção (domingo), de São José (19 de março), dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo (domingo), e por fim, de Todos os Santos (domingo)”. 2º – Segundo Mandamento: “Confessar-se ao menos uma vez por ano”. Assegura a preparação para a Eucaristia pela recepção do Sacramento da Reconciliação, que continua a obra de conversão e perdão do Batismo. É claro que é pouco se confessar uma vez ao ano, seria bom que cada um se confessasse ao menos uma vez por mês, pois fica mais fácil de se recordar dos pecados e de ter a graça para vencê-los. 3º – Terceiro Mandamento: “Receber o sacramento da Eucaristia ao menos pela Páscoa da ressurreição” (O período pascal vai da Páscoa até festa da Ascensão) e garante um mínimo na recepção do Corpo e do Sangue do Senhor em ligação com as festas pascais, origem e centro da Liturgia cristã. Também é muito pouco comungar ao menos uma vez ao ano. A Igreja recomenda (não obriga) a comunhão diária. 4º – Quarto Mandamento: “Jejuar e abster-se de carne, conforme manda a Santa Mãe Igreja” (No Brasil isso deve ser feito na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa). Este jejum consiste em um leve café da manhã, um almoço leve e um lanche também leve à tarde, sem mais nada no meio do dia. Quem desejar, pode fazer um jejum mais rigoroso; o obrigatório é o mínimo. Os que já tem mais de sessenta anos estão dispensados da obrigatoriedade, mas podem fazê-lo se desejarem. Diz o Catecismo que o jejum “Determina os tempos de ”elevação espiritual” e penitência que nos preparam para as festas litúrgicas; contribuem para nos fazer adquirir o domínio sobre nossos instintos e a liberdade de coração". 5º – Quinto Mandamento:"Pagar o Dízimo segundo o costume" “Ajudar a Igreja em suas necessidades materiais” Recorda aos fiéis que devem ir ao encontro das necessidades materiais da Igreja, cada um conforme as próprias possibilidades. Não é obrigatório que o dízimo seja de 10% do salário, nem o Catecismo nem o Código de Direito Canônico obrigam esta porcentagem, mas é bom e bonito se assim o for. O importante é, como disse São Paulo, dar com alegria, pois “Deus ama aquele que dá com alegria” (cf. 2Cor 9, 7). Nota: Conforme preceitua o Código de Direito Canônico, as Conferências Episcopais de cada país podem estabelecer outros preceitos eclesiásticos para o seu território. Demos graças a Deus pela Santa Mãe Igreja que nos guia. O Papa Paulo VI disse que “quem não ama a Igreja não ama Jesus Cristo”.

Pentecostes

Pentecostes

A Igreja celebra a solenidade de Pentecostes, que acontece cinquenta dias após a Páscoa,ou seja, após a Ressurreição de Cristo e, a partir desse momento, somos convocados a professar a nossa fé na presença e na ação do Espírito Santo. A origem da palavra pentecostes vem do Antigo Testamento, uma celebração da colheita (Ex. 23,14), dia de alegria e ação de graças, portanto, uma festa agrária. Nesta ocasião, o povo oferecia a Deus os primeiros frutos que a terra tinha produzido. Mais tarde, tornou-se também a festa da renovação da Aliança do Sinai (Ex. 19,1,16). No Novo testamento, o Pentecostes está relacionado no livro dos Atos 2,1-3. Como era de costume, os discípulos estavam reunidos com a Virgem Maria no cenáculo. De repente, ouviu-se um ruído, "Como se soprasse um vento impetuoso. Línguas de fogo pousaram sobre os Apóstolos e todos ficaram repletos do Espírito Santo e começaram a falar em diversas línguas”, para edificar a Igreja nascente: Veni Sante Spiritus!Jesus promete aos discípulos na Última Ceia que enviaria o Consolador que os conduziria na sua missão. “Se me amardes, guardareis os meus mandamentos. E Eu suplicarei ao Pai e Ele dar-vos-á outro Consolador, a fim de permanecer convosco para sempre" (Jo.14,15-16).Portanto, a Igreja segue sua missão de anunciadora da Ressurreição, sendo um sinal de Amor e Esperança para todos nós que fomos batizados e confirmados com os dons do Espírito Santo."A igreja é, por natureza, missionária e, a partir do dia de Pentecostes, o Espírito Santo não cessa de a estimular pelos caminhos do mundo, até os extremos confins da terra e até o fim dos tempos." (Papa Bento XVI). Fonte: Sebastião Nóbrega Júnior

Oração

Oração

  Oração é a comunicação com Deus. A pessoa expressa a ele o que quer dizer e tenta perceber qual a vontade dele a seu respeito. Deus é o Criador, nós somos a criatura.A relação da criatura com o Criador é o núcleo central da religião. Está ligado aos demais relacionamentos humanos: troca de informações e sentimentos com as pessoas, agressão ou respeito à natureza. O tipo de relacionamento do homem com a natureza e com as demais pessoas mostra a posição que ele toma diante de Deus.Oração é o resultado de nossa busca de Deus e de nosso esforço: são as atitudes e as ações que tomamos ou fazemos em vista da relação de amor com ele.Oração é a tentativa de diálogo amoroso da criatura com o Criador. Esta relação supõe esforço de comunicação e atenção para perceber os sinais e palavras de Deus, que chegam ao homem, quase sempre, de forma indireta.Pelo fato de sermos limitados e Deus infinito, o nosso relacionamento com Deus nos coloca em dependência amorosa, como filho em relação ao pai. Quando alguém se julga independente de Deus, restam-lhe poucas oportunidades de estabelecer relações com Deus. . Nós fomos criados por amor, para amar e ser amado pelos demais e por Deus.Acolher pessoas e acontecimentos é atitude de amor. Rejeitar é atitude de desamor e de egoísmo.Jesus nos revelou que o Pai ama incondicionalmente seus filhos e quer a felicidade de cada um deles. As posições que Jesus tomou perante o Pai e o relacionamento que teve com ele devem servir de modelo para nós. Ele se relacionava com o Pai como se estivesse próximo, presente ao seu lado (Lc 10, 21; Jo 17, 1 - 26). Portanto, antes de tentar relacionamento mais profundo com Deus, é preciso tomar consciência da imagem que temos dele. É importante que passemos da imagem que temos dele para aquela que Jesus nos mostrou, que nos é transmitida pelos evangelhos: o Pai é cheio de amor, quer o bem para seus filhos, cuida de cada um de nós, de modo especial daqueles que o amam. Para fazer-nos crescer ele usa a pedagogia do amor e do sofrimento (parábola do agricultor que poda a videira para que produza mais frutos). Para alcançar bom relacionamento com Deus são necessárias algumas atitudes:Reconhecer a soberania de Deus sobre o mundo e sobre nossa pessoa e vida; Deus é nosso Criador e Senhor, nosso dono.Manter atitude de humilde dependência em relação a ele; o egoísmo leva a pessoa a considerar-se outro deus, senhor de si.Dar oportunidade para que ele se manifeste em nossa vida: se vivermos sempre ocupados, sem dispor de algum tempo só para Deus, ele não terá espaço para se manifestar; o cultivo do amor exige disponibilidade de tempo.Desejar ardentemente viver na presença de Deus e ser envolvido por seuamor. A maior dificuldade no relacionamento com Deus é o pecado, a vida fora do seu mandamento, a vida sem fé. Quem vive longe de Deus não pode relacionar-se com ele. Esse obstáculo pode ser removido pela busca do perdão.Dificulta a relação com Deus o fato de colocarmos nossa confiança fora dele, em nossas próprias capacidades; em práticas mágicas, em sorte, em superstições, em várias formas de espiritismo, que atribuem poderes a objetos que não os tem, em falsas religiões, etc. Tudo isso afasta a pessoa de Deus e torna difícil o relacionamento com ele. É preciso recordar que o único Salvador e Senhor é Jesus Cristo.Em nossa vida, em nosso agir devemos tomar o seguinte princípio: Fazer nossas atividades com tal empenho, como se tudo dependesse de nós e confiar em Deus como se tudo dependesse dele. Oração na Vida de Jesus: Jesus foi homem de oração. Sua novidade religiosa consiste na relação pessoal com Deus, mediante a oração, e em atitudes coerentes com os demais homens, tendo por base a relação da pessoa com Deus: amor a Deus e amor aos homens. Ele foi homem de oração e a intensificou nos momentos importantes de sua vida: Antes de começar o anúncio do Reino, quarenta dias no deserto (Lc 4, 1 - 2)Antes de escolher os doze, uma noite em oração (Lc 6, 12)Quando vivia momento muito importante com seus discípulos (Jo 17)Antes de enfrentar a paixão, no jardim das oliveiras (Lc 22, 31 - 46)Instruções Básicas sobre a Oração: Além do exemplo pessoal de Jesus, encontramos ensinamentos sobre a oração: orar só, em encontro pessoal com Deus (Mt 6, 5 - 6)ter profunda confiança (Mt 7, 7 - 11)louvar a Deus e pedir por nossas necessidades (Mt 6, 7 - 13)orar com insistência (Lc 11, 5 - 24)pedir com convicção a fortaleza e a fidelidade a Deus (Mt 26, 40)invocar o Pai em nome de Jesus Jo 16, 23b - 28Invocar o nome de Jesus significa expressar nossa fé nele, que provém de Deus. A fé e o amor por Jesus abre nosso ser a Deus, que em seu Filho Jesus, nos vê como filhos e por causa dele nos acolhe, provendo as exigências da nossa fé. Devemos aprender e reaprender a orar m Nome de Jesus, isto é, crescer no seu conhecimento e graça.A oração garante o atendimento dos nossos pedidos e então a nossa alegria será completa porque será a alegria que nasce da fé, a alegria de Deus que em nós realiza a sua vontade.

A Fé Católica

A Fé Católica

Em sua primeira carta, São Pedro nos chama a atenção para “estarmos preparados a responder a todo aquele que nos pedir a razão da nossa esperança” (citação livre de I Pd 3,15). A nossa esperança é Jesus Cristo! O mesmo São Pedro, no discurso aos judeus, disse: “Em nenhum outro há salvação, porque debaixo do céu nenhum outro nome foi dado aos homens, pelo qual devamos ser salvos” (At 4,12). A fé católica e toda a sua vivência estão centradas em Jesus: “Ele é o Senhor” (citação livre de Fl 2,11). Contudo, o próprio Jesus instituiu Sua Igreja e quis que ela fosse o Seu próprio Corpo Místico (cf. I Cor 12,27)- sacramento universal da salvação de todos os homens. O próprio Senhor resgatou a Sua Igreja com o Seu Sangue; confiou-lhe o sagrado depósito da fé e deu a ela o Seu Espírito para conduzi-la a toda a verdade (cf. Jo 16,13). O Espírito Santo é a alma e a garantia da infalibilidade da Igreja, no que concerne à doutrina católica. Nos dois mil anos de caminhada, o Espírito conduziu a Igreja do senhor e ensinou-lhe todas as coisas, recordando-lhe tudo o que Jesus ensinou (cf. Jo 14,26) No Credo – símbolo dos apóstolos – encerra-se conteúdo dogmático básico da fé católica. Já no início do cristianismo, “perseveravam eles [os fiéis] na doutrina dos Apóstolos, nas reuniões em comum, na fração do pão (Eucaristia) e nas orações” (At 2,42). Essa doutrina dos apóstolos está encerrada no Credo, nossa profissão de fé. Além dos dogmas iniciais, sob a luz do Espírito, a Igreja estruturou todo o arcabouço da fé, sob o comando de Pedro, a quem o próprio Senhor garantiu a infalibilidade, reconhecida de modo definitivo no Concílio Vaticano I (1870). Na pessoa do Papa, a Igreja entendeu que é vontade do Senhor ter o Seu vigário na terra como pedra fundamental da unidade da Sua Igreja. Por isso, a obediência e a submissão ao Papa são características essenciais do catolicismo. Sem o Papa não existe a Igreja. Os antigos padres afirmavam: “Onde está Pedro, está a Igreja; onde está a Igreja, está Cristo.” Outra característica da fé católica é a devoção aos santos, principalmente à Virgem Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe. Jesus no-la deu aos pés da cruz, dizendo a João: “Eis aí tua mãe” (Jo 19,27b). Essa foi uma doação de Jesus à Sua Igreja e a cada um de nós. Maria é nossa Mãe! Nós, católicos, não a adoramos, pois ela não é uma deusa; nós a veneramos como Mãe muito querida e preocupada com o bem de cada um de seus filhos salvos por Jesus. Sem Maria, Virgem, Imaculada, Mãe de Deus, levada ao céu de corpo e alma, não há catolicismo. Fonte: Prof. Felipe Aquino

Os Dez Mandamentos

Os Dez Mandamentos

As leis que Deus nos deixou para sabermos se estamos seguindo a Sua vontade e desta forma estamos obedecendo-O, são os DEZ MANDAMENTOS.Quais são os Dez mandamentos? 1°) AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS2°) NÃO TOMAR SEU SANTO NOME EM VÃO3°) GUARDAR DOMINGOS E FESTAS DE GUARDA4°) HONRAR PAI E MÃE5°) NÃO MATAR6°) NÃO PECAR CONTRA A CASTIDADE7°) NÃO ROUBAR8°) NÃO LEVANTAR FALSO TESTEMUNHO9°) NÃO DESEJAR A MULHER DO PRÓXIMO10°) NÃO COBIÇAR AS COISAS ALHEIAS Vamos falar de cada um deles. 1 - Amar a Deus sobre todas as coisas. Amar a Deus no próximo, através do nosso irmão. Temos que nos assemelharmos à Ele, e para isso nos temos que; Amar a todos A todos perdoar. A todos servir. E a ninguém excluir.Santo Agostinho definia que o nosso amor por Deus é assim: "Um conflito entre dois amores: o amor de Deus impelido até o desprezo do amor de si." ou "o amor de si impelido até o desprezo do amor de Deus". Quando fomos batizados nós nos tornamos cristãos. Isso quer dizer que nós não somos apenas amigos de Cristo, mas que estamos inseridos (fazemos parte) no seu projeto de salvação, de restauração.Jesus Cristo veio para restaurar a vida das pessoas, da igreja. Ex: nas Bodas de Caná Ele transformou a água em vinho, deu vida ao filho da viúva de Naim, fez os cegos enxergarem, os surdos ouvirem, os coxos andarem, etc... Nós temos que a exemplo de Jesus Cristo restaurar a vida da sociedade.E eu restauro a sociedade quando eu ajo com a consciência moral cristã, testemunho Jesus Cristo onde quer que eu esteja, quando luto contra os preconceitos racial, de cor, nível social."Deus só pede o nosso amor" - Leia Mt 22, 34-40 2 - Não tomar seu santo nome em vão. Proíbe todo uso impróprio do nome de Deus.Respeito - conseqüência do amorJurar usando o nome de Deus 3 - Guardar domingos e festas de guarda. Assistir e participar das missas - um único dia para adorar e louvar a Deus. 4 - Honrar Pai e Mãe Respeito aos pais Obediência Diálogo Na primeira parte da vida nós nos perguntamos qual o sentido daquilo que a gente fez, o que a gente é. Na segunda parte da vida nos temos a sabedoria. Na primeira parte nos devemos nos orientar pelos mais velhos porque eles têm a sabedoria e a experiência. 5 - Não matar Só Deus tem o direito de tirar a vida Aborto Eutanásia Suicídio Homicídio 6 - Não pecar contra a castidade  Integração correta da sexualidade na pessoa Namoro Se manter puro (corpo e alma) Relacionamento superficial dos jovensPensamento: Sempre que uma pessoa procura um prazer a curto prazo, vai ter um sofrimento a longo prazo. 7 - Não roubar  Apropriar-se do que não é seu Roubar a paz 8 - Não levantar falso testemunho Matar com a língua.DesmoralizarTer misericórdia com o próximoQuando falar, falar com a pessoa certa, pedir a orientação do Espírito Santo.Jesus disse: Não é o que entra pela boca que causa mal e sim o que sai da boca. 9 - Não desejar a mulher do próximo  Respeito ao compromisso assumido pelos outros Matrimônio A importância da família 10 - Não cobiçar as coisas alheias Sermão da Montanha - Mt. 5, 1 – 12"O SER tem que estar acima do TER"Quando Jesus morreu na cruz Ele realizou a salvação. Na hora de sua morte, o sacrifício de Cristo se torna a fonte de onde brotará o perdão dos pecados portanto, para todo pecado existe perdão, apenas um único é imperdoável: é você morrer sem acreditar em Deus, é o pecado contra o Espírito Santo, é o pecado da pessoa que não aceita o amor de Deus e o seu perdão. Existe pecado maior e menor?O pecado maior é o pecado mortal ou grave.O pecado menor é o pecado venial ou leve. Para haver pecado é necessário: Matéria grave Consciência plena Consentimento plenoTambém pecamos por omissão. . . Deus é amor, misericórdia. Temos a certeza do amor de Deus. PARÁBOLA DO FILHO PRÓDIGO - Lc. 15, 11 - 32

O Evangelho de Jesus e a tecnologia digital

O Evangelho de Jesus e a tecnologia digital

Estamos vivendo tempos difíceis e dramáticos. A humanidade inteira foi afetada pela pandemia do coronavírus (Covid-19), como também aqui no Brasil. Os números estatísticos dos que morreram ou foram infectados mudam a cada momento. Portanto, trata-se de uma realidade muito complexa, nunca experimentada antes com tanta intensidade e abrangência e que traz enormes implicações na vida das pessoas, das famílias, da nossa Igreja e da sociedade civil, política e econômica. Diante da medida tão necessária de ficarmos todos em casa, pelos menos, por enquanto, surge espontaneamente a pergunta: será que somos condenados a ficarmos completamente isolados dos outros em nossas casas, longe das comunidades cristãs? Como cristãos, membros da família de Deus, como vivermos nossa pertença à comunidade cristã, característica esta tão fundamental na profissão de nossa fé? É inegável que as redes sociais tenham recebido um impulso inesperado desta praga do COVID-19. Nestes dias de fechamento de nossas igrejas e cancelamentos de tantas atividades pastorais, surgiu uma nova forma da Igreja doméstica, da Igreja do lar que aprendeu a ser uma comunidade viva, unida e orante, porém de forma virtual. É o novo modo de evangelização na cultura urbana. É um sinal dos novos tempos modernos: comunidade virtual. Falando desta nova forma de comunicação, como não lembrar o que a Sagrada Escritura nos relata ao referir-se à Ascensão de Jesus que disse aos seus apóstolos: “Sereis minhas testemunhas (…) até os confins da terra” (At 1,8). Mas para que isto acontecesse, o Senhor disse ainda aos seus apóstolos: “Recebereis a força do Espírito Santo que virá sobre vós” (At 1,8). Por isso, tenho certeza de que estamos vivendo um tempo inédito. O mundo não será igual após esta pandemia. É um tempo que pede ao cristão um novo ardor na evangelização. É necessário encontrarmos novos métodos, descobrir novas e diferentes modalidades para usar corretamente as ferramentas tecnológicas e divulgar a Boa Nova de Jesus. E é o Espírito Santo, que o Senhor derramou sobre sua Igreja no dia de Pentecostes, que nos ilumina e nos fortalece “para fazermos obras ainda maiores do que estas que eu faço”, diz Jesus (cf. Jo 14,12). Porém, tenhamos cuidado com esta nova forma digital de viver e celebrar nossa fé que não pode, de forma alguma, substituir, por tempo indeterminado, a nossa participação presencial na Igreja e nas suas atividades. O Papa Francisco nos alertou sobre este perigo que ele chamou de contato “gnóstico” com o Senhor. A “familiaridade dos cristãos com o Senhor é sempre comunitária. Sim, é íntima, pessoal, mas em comunidade. Uma familiaridade sem comunidade, sem Pão, sem Igreja, sem povo, sem sacramentos, é perigosa (…), uma familiaridade só para mim, desligada do povo de Deus” (Homilia do Papa na celebração da Santa Missa na Capela Santa Marta – 17/04/20). Supliquemos ao Bom Deus que passe logo esta pandemia para que nossas assembleias possam voltar a reunir-se para celebrarmos juntos a memória do Senhor. Mas, também doutro lado, enquanto durar esta pandemia e nossas igrejas fechadas, não fiquemos parados, inoperantes, olhando para o céu (cf. At 1,11) e de braços cruzados: descubramos as modernas formas das redes digitais para deixar “nossos corações sempre ardentes” (cf. At 24,32), por Jesus, nosso Senhor, por seu Evangelho e pela nossa Santa Mãe Igreja. Dom Vicente CostaBispo Emérito de Jundiaí (SP) Fonte: https://www.cnbb.org.br/o-evangelho-de-jesus-e-a-tecnologia-digital/

Sacramentos: um plano de salvação

Sacramentos: um plano de salvação

Plano de Deus Deus nos criou para a felicidade e por isso fez um plano. Nós pelo pecado, entortamos as linhas mestras do plano do amor. Assim Deus mandou seu próprio Filho que se fez um dos nossos, morreu por nós, ressuscitou para nos garantir a continuidade do plano.Só Jesus Cristo, Deus homem, poderia ser tão original ao inventar tais encontros, que fossem sinais certos de sua presença amiga durante toda a nossa vida. Esses encontros são meios que Jesus formulou para conhecermos os sacramentos. Deus mesmo fala por sinais, todas as criaturas são “os rastros” da passagem dele. Quando quis se tornar presente neste mundo para reconstruir seu plano, tornou-se um sinal. Fez-se visível, palpável, eminência da carne, através da encarnação tornando-se pois um sacramento. Voltando para o Pai, Cristo deixa-se continuar aqui através de um sinal: A Igreja. Os Sacramentos são sinais. A definição exata de Sacramento é: "Um sinal visível e eficaz da graça, instituído por Jesus Cristo, para nossa santificação". Jesus escolheu sinais que faziam parte da vida do povo hebreu, pois naquele tempo quem se dispunha a mudar de vida se submetia a um banho de purificação e chamou a essa presença do Amor de Deus que age em nós: Espírito Santo. Os sacramentos são expressões de fé, de união da graça e da benção de Deus que nos leva a comprometer cada vez mais com nossos irmãos, nos faz crescer na capacidade de servir e transformar a sociedade; por isso Deus nos criou para sermos felizes, nos deu inteligência e liberdade mas em troca pediu o nosso amor e nossa fidelidade. Jesus Cristo é o grande sacramento do amor para com os homens: sinal visível e eficaz. Visível porque fez-se homem como nós, vivendo numa região definida e em tempo conhecido, presente em nossa história e eficaz porque quem crer em Jesus Cristo tem a garantia da salvação. Podemos dividir em três partes: 1º Um sinal sensível: Constitui a parte material do Sacramento. Nos sinais que constituem a parte material de um sacramento, temos dois elementos: O primeiro denominou matéria = água do batismo. O segundo elemento chama-se forma. São palavras ou gestos que dão significado ao ato. 2º Instituído por Jesus Cristo: O poder humano não pode ligar a graça interior a um sinal externo. Isso é algo que somente Deus pode fazer, e que nos leva a segunda definição de Sacramento: "Instituído por Jesus Cristo". A Igreja não pode criar novos Sacramentos, e não pode haver nunca nem mais e nem menos que sete, os sete que Jesus nos deu: Batismo, Eucaristia, Confirmação, Penitência, Ordem, Matrimônio e Unção dos Enfermos. 3º Graça: Voltando a nossa atenção para o terceiro dos elementos, vimos que seu fim é dar a Graça Santificante. Graça é Deus conosco e nós em Deus. É sintonia em Deus e o homem. É estreita união. Mas para recebermos a graça que os Sacramentos transmitem, é necessário que tenhamos disposições interiores. A quantidade de Graça recebida depende de nós, não depende de quem administra. Por esse motivo procuremos aprender a liturgia sacramental que é rica em gestos tornando presente a grande realidade que é Cristo, sendo que ele próprio se doa a nós como prova de amor infinito em todos os sete sacramentos. Como o homem por seus esforços jamais poderia chegar a Deus, então Deus toma a iniciativa e chega até o homem através do sacramento. Os sete Sacramentos nos acompanham em toda a nossa vida espiritual.

A História da Bíblia

A História da Bíblia

Um Livro escrito em mutirão Hoje qualquer pessoa tem acesso ao Livro mais famoso do mundo: a Bíblia Sagrada. Ela já foi traduzida para todas as línguas (aproximadamente em 1685 idiomas). A Bíblia foi escrita por partes e em diversas etapas. Começou a ser escrita, mais ou menos, pelo ano 1250 antes de Cristo - no tempo de Moisés - quando o faraó Ramsés II governava o Egito. A última parte da Bíblia foi escrita no final da vida do evangelista e apóstolo São João, por volta do ano 100 depois de Cristo. Portanto, foram necessários 1350 anos para a Bíblia ser escrita. O Museu Britânico e a Biblioteca do Vaticano guardam as cópias mais antigas da Bíblia. No que foi escrita a Bíblia? No tempo que foi escrita a Bíblia não existia papel como hoje, muito menos as máquinas impressoras. A Bíblia foi escrita à mão, e em diversos materiais, como cerâmica, papiro e pergaminho. CERÂMICA: conhecida como a arte mais antiga da humanidade. O barro servia para fazer desde vasos, até chapas, nas quais se escrevia. Muitos textos bíblicos foram escritos nesses " tijolos". PAPIRO: planta originária do Egito. Nascia e crescia espontaneamente às margens do Rio Nilo, chegando até a altura de 4 metros. Do Egito o papiro passou para a Síria, Sicília e Palestina (onde foi escrita a Bíblia). Do papiro era feita uma espécie de folha de papel para nela se escrever. Seu caniço era aberto em tiras e prensado ainda úmido. O papiro era ainda usado na fabricação de barcos e cestos. Dizem que 3.000 a.C os egípcios já escreviam no papiro. Tais folhas eram escritas só de um lado e depois guardadas em rolos. Daí que veio a palavra BÍBLIA. A folha tirada do caule do papiro chamava-se BIBLOS. BIBLOS => Livro (plural de Biblos = BÍBLIA) BÍBLIA  => os livros ou coleção de livros.   PERGAMINHO: feito de couro curtido de carneiro. Começou a ser usado como "papel" na cidade de Pérgamo, pelo rei Éumens II 200 a.C. Pérgamo era uma importante cidade da Ásia Menor. Os egípcios, com inveja da grande importância da biblioteca de Pérgamo, não quiseram mais vender papiro para os moradores daquela cidade. Por isso, o rei de Pérgamo se viu obrigado a usar outro material para a escrita, que foi a pele de ovelha. O pergaminho se espalhou rapidamente para outras regiões. Os pergaminhos, assim como as folhas de papiro, não eram "encadernados" num livro como fazemos hoje. Os antigos ligavam umas folhas às outras e faziam "rolos". Como a Bíblia está dividida e em que língua foi escrita? A Bíblia divide-se em duas (2) grandes partes: Antigo Testamento (AT) e Novo Testamento (NT). ANTIGO TESTAMENTO: é formado por 46 livros escritos antes de Cristo. Todo o Antigo Testamento foi escrito em hebraico ou aramaico, menos o Livro da Sabedoria, I e II Macabeus e trechos dos Livros de Daniel e de Ester, que foram escritos em grego. NOVO TESTAMENTO: formado por 27 livros que contam a vida de Jesus e a formação da Igreja. O Novo Testamento foi escrito em grego, menos o Evangelho de São Mateus que foi escrito em aramaico. Portanto a Bíblia é formada por 73 livros. Sendo 46 Livros no AT + 27 Livros no NT Bíblia = Livros O hebraico era uma língua do Povo Hebreu ou Povo de Deus. Era especialmente religiosa; O aramaico era uma língua usada no meio diplomático. No tempo de Jesus já não se usava mais o hebraico e sim o aramaico. Na Bíblia a palavra TESTAMENTO tem o sentido de ALIANÇA ANTIGA ALIANÇA  => Antigo Testamento NOVA ALIANÇA => Novo Testamento Toda a Bíblia gira em torno da Aliança que Deus fez com seu povo. ALIANÇA - é um contrato muito especial. Um pacto de amor entre as pessoas. Um compromisso de fidelidade entre                      Deus e os homens. No Antigo Testamento essa Aliança foi selada com um sinal visível. Ex: Decálogo (Dez Mandamentos). A Aliança foi gravada na pedra e selada com o sangue dos animais.   No Novo Testamento a Nova Aliança é gravada no Espírito e selada com o Sangue de Jesus. A Nova Aliança ao contrário da Antiga Aliança que era feita somente com o Povo de Israel, é uma Aliança Universal, aberta a todos os homens que aceitam a proposta da Salvação trazida por Jesus. A Antiga Aliança é a promessa; a Nova é a sua realização. Cristo é a plena realização da Antiga e Nova Alianças. Ele é o "Alfa" e o "Ômega" (Alfa e Ômega são a primeira e a última letra do alfabeto grego). Significa que Jesus é o começo e fim de todas as coisas. "Muitos Livros" num só Livro A Bíblia é um livro de volume único, que reúne muitos assuntos diferentes. A cada um desses assuntos dá-se o nome de Livros. Exemplo: há um trecho da Bíblia que fala da saída do povo de Deus do Egito - Livro do Êxodo (a palavra Êxodo significa saída). De onde é tirado o nome ou o título do livro: O nome é tirado de diversos lugares e de vários modos:  Assunto contido no Livro. Ex: Livro da Sabedoria;  Nome do autor do Livro. Ex: I Carta de São Pedro;  Nome da comunidade para a qual o Livro foi escrito. Ex: Carta aos Romanos;  Nome do personagem central em torno do Livro. Ex: Livro de Josué. Bíblia, o Livro inspirado por Deus. O principal Autor da Bíblia é DEUS. Os escritores sagrados (homens) registraram suas experiências de fé e de vida, inspirados por Deus. Antes desses Livros serem registrados - TRADIÇÃO ESCRITA - tais experiências eram passadas oralmente de geração em geração - TRADIÇÃO ORAL. "Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para ensinar e para convencer, para corrigir e para educar na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e preparado para as boas obras." (2 Tm 3, 16-17)". HAGIÓGRAFO: é aquele que escreve a Palavra de Deus. Ele é inspirado pelo Espírito Santo. Quando falamos em Livros Inspirados, entendemos aqueles Livros que formam a Bíblia Sagrada. São os 73 Livros, reconhecidos oficialmente pela Igreja como tais. São chamados Livros Canônicos. Essa inspiração para escrever Livros da Bíblia já foi encerrada no tempo dos Apóstolos. Agora não se acrescenta mais nenhum Livro. LIVROS APÓCRIFOS: São os Livros não inspirados. Também não quer dizer que sejam falsos. São até piedosos e edificantes. Seus escritos estão misturados com lendas e muita imaginação. Não fazem parte dos Livros Canônicos. Modo de falar dos hebreus Precisamos ter bem claro que os escritores da Bíblia eram pessoas simples, diferentes dos gregos e latinos, que eram desenvolvidos na filosofia e usavam uma linguagem racional. O povo de Deus usava uma linguagem bem concreta, personificando seu pensamento. Ex: "humanidade" = carne (Gn. 6, 12); Para dizer que a mulher tinha a mesma natureza humana do homem, Adão se expressou com esta linguagem: (Gn 2,23) - "Eis agora aqui, o osso de meus ossos e a carne da minha carne". Quem não leva em conta essas coisas próprias da língua do povo que escreveu a Bíblia, não vai entender a Palavra de Deus. A palavra "irmão" e os hebraísmos Os orientais gostavam muito de usar provérbios. Recorriam as hipérboles (expressões exageradas). Ex: "É mais fácil um camelo passar no fundo de uma agulha, do que um rico entrar no reino dos céus".( Mt. 19, 24). Outra coisa que precisamos entender são os "HEBRAÍSMOS", ou seja, certas expressões próprias da língua hebraica que não tem tradução em outras línguas. Ex: alguém ama uma pessoa mais que a outra - ama uma pessoa e odeia a outra (Lc. 14, 26). Precisamos notar também a palavra "IRMÃO". No hebraico não existem as palavras "primos, tio, tia, sobrinhos, etc." Qualquer parentesco usa-se a palavra Irmão. Ex: Mt. 13, 55-56; Mt. 12, 48; Gn. 11, 27-28; Gn. 13, 8 Formas literárias da Bíblia Para entendermos qualquer Livro da Bíblia, precisamos saber a que gênero literário pertence, ou seja, a forma de literatura usada para escrever. Forma literária é o conjunto de regras e expressões usadas para escrever tal tipo de Livro. Os gêneros literários que se encontram na Bíblia são os seguintes: Tratados Religiosos: Com aparência de narração histórica, apresentam verdades religiosas. Não podem ser entendidos como história propriamente dita. Ex. Gn. 1 a 11. História Popular: é quando mistura um pouco de história verdadeira com elementos de fantasia. Trata-se de um modo de ensinar a religião. Histórias Descritivas: Possui uma finalidade religiosa, mas os personagens e os fatos são todos verdadeiros, documentados pela história. Gênero Didático: São Livros que trazem instruções religiosas ou morais. Fazem recomendações e dão orientações de vida. Gênero Profético: Apresentam a Palavra de Deus através dos profetas, que advertem, repreendem e encorajam o Povo de Israel diante da realidade em que vive. Gênero Apocalíptico: São visões proféticas sobre a sorte do Povo de Deus. Gênero Poético: Apresenta a Palavra de Deus à maneira de poesia, usando, portanto, de maior liberdade e recurso literário. Gênero Jurídico: é a Palavra de Deus apresentada sob a forma de Lei. É um modo de escrever bem diferente daquele usado na poesia. Gênero Epistolar: "Epistola" é uma palavra latina que significa carta. O gênero epistolar traz a Palavra de Deus à maneira de Cartas dirigidas a certas comunidades ou pessoas. O significado dos números na Bíblia Na mentalidade dos povos antigos, os números tinham um sentido simbólico. Muitas vezes significavam qualidade e não quantidade. Os orientais não sabiam falar sem recorrer ao simbolismo dos números e dos provérbios. Assim, por exemplo, para dizer que uma pessoa era virtuosa e abençoada por Deus, a Bíblia diz que tal pessoa viveu uma grande soma de anos. Os números ímpares eram sempre mais perfeitos que os pares. Pelo fato de serem mais facilmente divisíveis, os números pares eram inferiores, pois davam a idéia de coisa fraca. Os números simbólicos mais freqüentes na Bíblia são: UM, TRÊS, SETE, DEZ e DOZE. O Dez e o Doze não são ímpares, mas tinham uma razão especial para entrar na lista dos números simbólicos.  UM: era o número perfeito por excelência, por ser o primeiro ou origem dos outros números. TRÊS: era número perfeito por ser o primeiro composto de ímpar, e por representar o triângulo, que era uma figura perfeita, com três faces iguais.  SETE: o mais significativo na linguagem bíblica. Começa por isto: Deus fez o mundo em sete dias (Gn. 1, 1-31; 2, 1-2). Indicava perfeição e totalidade. Quando Pedro perguntou a Jesus se deveria perdoar o irmão até sete vezes, o Senhor respondeu-lhe: - "Não te digo até sete, mas até setenta vezes sete" (Mt. 18,21-22). O perdão deve ser completo - infinitamente.  DEZ: entrou na lista dos números perfeitos, apesar de não ser ímpar, porque dez são os dedos das mãos. E essa era a maneira primitiva de se contar.  DOZE: era um número simbólico porque o ano divide-se em 12 meses. Indica plenitude e perfeição. As tribos de Israel eram doze (Gn 35, 22-26). Os Apóstolos eram doze (Mt 10,1-5). O número dos eleitos era 144 mil, sendo doze mil de cada uma das tribos de Israel (Ap.7,4-8). Nome de Deus na Bíblia Quando Jesus nasceu, foi-lhe dado um nome. Antes disso, não se encontra na Bíblia nenhum lugar onde se dê um nome a Deus. Mesmo quando Moisés perguntou a Deus qual era o Seu Nome, Deus não lhe disse qual o Seu Nome. Mas usou de expressão em lugar do nome. Para o Povo de Deus o nome não era apenas uma palavra externa com a qual chamamos alguém. O nome possuía um conteúdo interior. Deveria significar aquilo mesmo que a pessoa era no íntimo de seu ser. Daí a dificuldade de se chamar Deus por um nome. Quem poderia penetrar o íntimo divino? Na Bíblia encontramos certas expressões que designavam a Pessoa Divina. Eis as mais conhecidas:  Elôhim: é o plural de "El"  O SENHOR.  ADONAI: quer dizer MEU SENHOR ou MEU DEUS.  ELYON: significa a parte mais alta de um lugar. É usada para dizer O DEUS ALTÍSSIMO.  SHADDAI: palavra que significa O TODO PODEROSO.  JAVÉ: (Jaheweh) quer dizer: EU SOU AQUELE QUE SOU.  Jeová: é uma tradução errada de "Yahweh". Os judeus tinham excesso de respeito com o nome de Deus. O segundo mandamento do Decálogo (10 mandamentos) não permitia que se pronunciasse o nome de Deus em vão. Então por medo de usar indevidamente um nome tão sagrado, os judeus passaram a escrever "Javé" somente com as quatro consoantes, sem as vogais. Então ficou YHWH. Mais tarde, colocaram as vogais da palavra Adonai e surgiu "Yehowah" (Jeová ) em lugar de Yaheweh ( Javé ). Quer dizer DEUS.  

Verdades e fundamentos de Nossa fé

Verdades e fundamentos de Nossa fé

Deus Em toda a história da humanidade o homem não cessa de buscar a Deus. Esta busca se dá através das orações, sacrifícios, cultos, meditações, ações, entre outras formas. Mas como podemos conhecer a Deus, se nunca O vimos?Podemos conhecer a Deus mediante Suas obras e mediante a nossa Fé. A fé é a resposta do homem a Deus que se revela e a ele se doa, trazendo ao mesmo tempo uma luz superabundante ao homem em busca do sentido último de sua vida. Como podemos falar de Deus? Nosso conhecimento de Deus é tão limitado, como também é limitada nossa linguagem sobre Deus. Só podemos falar de Deus através das criaturas vivas ou dos recursos naturais que conhecemos, e segundo nosso modo humano limitado de conhecer e pensar.De qualquer forma, temos que nos lembrar e ter sempre conosco, dentro de nossos corações, que todas as criaturas trazem em si uma certa semelhança com Deus. O homem guarda características tão dignas como a verdade, a bondade, a beleza, a caridade, o amor...Tais características não podem ter outro autor senão o Todo Poderoso. Todas estas características contemplam, portanto, o Seu Autor. Assim como uma obra de arte reflete sempre, de alguma forma, o seu autor, também nos devemos refletir nosso Criador. "Sem o Criador a criatura se esvai". Como entender Deus Criador? Deus criou o mundo segundo Sua sabedoria. O mundo procede da vontade livre de Deus que quis fazer as criaturas participarem do Seu Ser, da Sua sabedoria e da sua bondade. Que haveria de extraordinário se Deus tivesse tirado o mundo de uma matéria preexistente? Quando se dá um material a um artesão, ele faz do material tudo o que quiser e souber. Se este fato confere a este artesão um lado criador, tanto mais será nada para criar tudo o que Sua Vontade e Sabedoria desejam. Deus parte do Nada e cria o mundo, dentro dele, o homem. Uma vez que Deus pôde criar do nada, pode, através do Espírito Santo, dar vida da alma aos homens, com o objetivo de mantê-los sempre junto Dele, mas ao mesmo tempo, deixando o homem livre para escolher essa união. Já que pela sua palavra pôde fazer resplandecer a luz a partir das trevas, pode também dar a luz da fé àqueles que a desconhecem. Dessa forma, a criação é uma obra querida por Deus como um dom que foi dirigido ao homem; como uma herança que lhe é destinada e confiada. Entretanto, Deus transcende a criação, pois é infinitamente maior que todas as Suas obras. Por ser o Criador soberano e livre, causa primeira de tudo o que existe, Ele está presente no mais intimo das suas criaturas. Segundo as sábias e inspiradas palavras de Santo Agostinho: "Ele é maior do que aquilo que há de maior em mim e mais íntimo do que aquilo que há de mais intimo em mim". Deus mantém e sustenta a criação, pois não abandona a sua criatura a ela mesma. Não somente lhe dá o ser e a existência, mas também a sustenta a todo instante e lhe dá o livre-arbítrio. Reconhecer esta dependência completa em relação ao Criador é uma fonte de sabedoria e liberdade, de alegria e confiança.Os estudos sobre Deus (assuntos da Teologia) são elaborados considerando Deus na Unidade da Natureza e na Trindade das Pessoas. Na Unidade da Natureza, o estudo de Deus é dividido em três partes: a Existência, a Essência e os Atributos. Cada uma destas características existem em Deus ao mesmo tempo e só foram separadas para serem melhor explicadas e compreendidas. A Existência É um artigo de fé e nos abre uma dupla possibilidade de conhecer a Deus: Uma forma natural e uma forma sobrenatural.Forma Natural: "Encontra-se Deus por meio da reflexão do mundo e em nós mesmos" (São Paulo). Uma das maiores comprovações sobre a Existência de Deus é a tendência dos homens pela busca da felicidade. Em cada homem esta necessidade não pode ser satisfeita apenas pelo mundo e pelo seus bens. Portanto, segundo Santo Agostinho, é preciso que haja um bem eterno capaz de satisfazê-la e este bem é Deus. O conhecimento de Deus pela forma natural baseia-se pelo fato de que como não vemos a Deus, O conhecemos por meio de comparações devido às suas obras, pois não encontramos na Terra a essência de Deus, mas sim suas obras. É através de suas criações que conhecemos que Deus existe, como sua causa. Forma Sobrenatural: "Deus é para nós que cremos um 'Deus desconhecido' ainda que à luz da fé o conheçam muito melhor do que à luz da razão" (Santo Tomaz de Aquino). Segundo esta forma de conhecimento, crê-se em Deus em virtude de uma revelação sobrenatural que é dada por meio da fé. A comunicação de Deus conosco e sua manifestação dá-se por meio das graças. A Essência Estuda o ser de Deus, sendo que a Existência e a Essência são inseparáveis em Deus. A essência de Deus é compreendida através da revelação, onde Deus se revela e se dá conhecer aos homens. Os Atributos São as características através das quais podemos conhecer a Deus e distingui-lo das criaturas. São todas as perfeições existentes em Deus, como por exemplo: Deus é UNO: a unidade de Deus é um dogma da Igreja. É entendido como uma unidade do indivíduo levando ao monoteísmo. Este atributo foi mencionado em várias passagens: "Vede que sou Eu somente e não há outro Deus exceto Eu". (Dt 32, 39) "Houve Israel, o Senhor teu Deus é o único Deus". (Mc 12, 29) Deus é SIMPLES (PURO): em Deus nada se acrescenta ou se tira. A simplicidade de Deus é entendida como um Deus livre de qualquer multiplicidade e dispersões próprias das outras criaturas. É Deus em sua puríssima espiritualidade. Como exemplo, podemos citar uma passagem onde Jesus atribui a Deus uma figura humana ao chamado PAI e ao mesmo tempo lhe atribui estado e morada acima de tudo o que é material. Deus é IMUTÁVEL: Deus foi, é, sempre será o mesmo, com sua perfeição e seu amor sem limites. Segundo Santo Tomaz de Aquino: "Só Deus é". Deus é ETERNO: Deus não teve início e não terá fim. "O Senhor é um Deus Eterno que criou os extremos da Terra e que não se cansa nem se esgota". (Is 40, 28 Deus é ONIPRESENTE: a onipresença de Deus nos oferece a possibilidade de nos unirmos espiritualmente a Ele em qualquer tempo e condição e em qualquer lugar. Deus está sempre conosco. Entretanto, de que serve Deus estar perto de nós se nós estivermos longe Dele? Por isso em sua Bondade Infinita ele nos dá sua Onipresença e nós, com nossa Fé, podemos encontrá-lo sempre que quisermos. Deus é ONISCIENTE: Deus tudo sabe. A revelação é a maior prova da onisciência de Deus. Deus é ONIPOTENTE: Deus tudo pode. Algumas passagens revelam com exatidão esse atributo de Deus: "Para os homens isto é impossível, mas para Deus tudo é possível". (Mt 19, 25-26) "Pai, tudo Te é possível". (Mt 14, 36)Quem não se sente pasmo, surpreso, arrebatado, maravilhado, com a observação de um céu estrelado e da imensidão do universo? Tais coisas nada mais são da que frutos da Onipotência Divina. Quem deu a vida a estes corpos celestes? Às propriedades e forças? Quem lhes indicou o caminho e a finalidade? Baseando-se apenas nessa observação, como se pode recusar inserir-se na harmonia desejada pelo Todo-Poderoso? Jesus Cristo Jesus significa Deus Salva. Jesus nasceu em Belém, na Judéia, no ano 1 de nossa era. Sua mãe é Maria e seu pai adotivo José. Seus avós maternos foram Joaquim e Ana. A palavra Cristo do latim Christus ou Christos é semelhante à palavra Messias (em hebraico), que significa Ungido. Portanto, Cristo significa Ungido do Senhor, aquele que recebeu a Unção com óleo. O derrame com óleo sobre a cabeça de alguém significava a consagração de um homem por Deus, como profeta, sacerdote e rei. A vida de Jesus, seus ensinamentos, obras e palavras foram registradas nos Evangelhos (Evangelho vem do grego Evangelion e significa boa nova, boas notícias). É como foi chamada a mensagem de salvação e de redenção que Jesus trouxe ao mundo. O estilo do ensinamento de Jesus. Na época de Jesus, a palavra escrita ainda não era facilmente disponível para a comunicação em massa. Então, tornava-se essencial que um mestre apresentasse seus ensinamentos de modo a serem claramente compreendidos e memorizados. Isto exigia que o mestre fosse ao mesmo tempo um poeta e um contador de histórias, e Jesus sem sombra de dúvidas, dominava ambos talentos. As parábolas cheias de vida tirada da natureza ou essência humana são bem conhecidas e constituíram a principal forma de ensinamento de Jesus. Elas incitavam os ouvintes para pensar e descobrir diversos níveis de significados e aplicações. Os principais ensinamentos. Dentro dos ensinamentos propostos por Jesus, existem dois temas predominantes: A Verdade e Realidade e A Compreensão da Pessoa de Jesus. A Verdade e Realidade: A Realidade que Jesus veio proclamar tem sido traduzida em Reino; Jesus proclamou o Reino de Deus ou o Reino dos Céus. Não apenas proclamou, mas o inaugurou quando deixou claro que "Um novo estado de coisas nasceu para o ser-humano". Muitas foram às parábolas contadas sobre o Reino de Deus; dentre elas Jesus disse: "O Reino dos Céus é como um mercador em busca de pérolas finas que, encontrando uma de grande valor, vai e vende tudo o que tem e a compra". "O Reino de Deus não vem como sinais que possam ser observados, nem se poderá dizer: 'Eis o Reino aqui' ou 'Lá está o Reino', pois o Reino de Deus está no meio de vocês". Com este tema, Jesus deixa evidente que temos que estar bem conosco mesmos com nossos irmãos e com Deus, pois senão não podemos viver no Reino dos Céus. A Pessoa de Jesus: Jesus referiu-se a si mesmo como o Filho do Homem. Essa expressão pode apresentar várias interpretações, mas pode ser compreendida como sendo uma intervenção pessoal de Deus nos assuntos humanos, não tanto através da figura de um mensageiro, mas sim como a do inaugurador de um estado de coisas entre os homens em que o Reino de Deus está efetivamente presente. Uma das passagens em que Jesus se refere ao Filho do Homem: "O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate de muitos". Seguir Jesus: o preço Os Evangelhos contém relatos de um período no qual Jesus passou no deserto em solidão voluntária e onde ele enfrentou e resistiu a diversas tentações. Se o próprio Filho de Deus sofreu tentações quanto mais nós as sofremos! Entretanto, as tentações de Jesus podem ser vistas por nós como meios fáceis e mesquinhos de se estabelecer o Reino. Quando Jesus reconheceu as tentações como tal, ele viu-se face a face com o único caminho, o da entrega total, sem qualquer recompensa ou retorno: o caminho do Amor puro e sem sentimentalismo. Jesus não oferecia nenhum atrativo fácil. O preço para ser seu discípulo não haveria de ser alto nem baixo, mas absoluto. Ele usou vários meios para transmitir esse fato simples: usou poemas, parábolas e falou diretamente aos seus discípulos, especificando qual seria o preço para si e, conseqüentemente, para eles. Jesus era às vezes popular ou não. As autoridades de modo geral desconfiavam dele e o temiam. O povo de Israel não acreditou que Ele era de fato o Messias Prometido, pois esperava alguém glorioso e poderoso politicamente para libertá-los dos romanos; queriam um Messias que lhes desse uma nação livre e poderosa. Por outro lado; Jesus era movido pelo amor e pela vontade de Deus. O amor exigia uma reação amorosa aos sofrimentos do povo e Jesus com seu poder de cura era clamorosamente ansiado, requisitado. Ele curava porque o amor exigia e pedia aos que curava para agradecerem a Deus e ficarem em silêncio. Então, seguir Jesus é uma opção e a livre entrega de si é a única expressão de amor que existe; Jesus nos quer por inteiro, sem restrições, sem senão, sem porém. Algumas de suas palavras mostram as atitudes esperadas de um seguidor de Cristo: "Se alguém esbofeteia sua face direita, volta-lhe também à esquerda; se alguém quer litigar com você para tirar-lhe a túnica, deixe-lhe também a camisa; se alguém o forçar a caminhar uma milha, ande com ele duas". "Amem aos seus inimigos; façam o bem a quem os odeia; abençoem os que os maldizem; orem pelos que os injuriam". "Aquele que não toma a sua cruz e me segue não é digno de mim". Finalmente, analisando a vida de Jesus, constata-se que sua idéia-força, ou seja, o motivo de sua existência era a realização da vontade do Pai. As primeiras palavras de Jesus relatadas no Evangelho quando ele tinha doze anos e estava com os Doutores da Lei foram: "Não sabíeis que devo ocupar-me das coisas de meu Pai?" (Lc 2, 49). Jesus foi o homem mais autêntico e mais realizado que existiu sobre a face da Terra que fez a vontade do Pai e, portanto fez exatamente o que deveria fazer. Santíssima Trindade A Santíssima Trindade é um mistério de um só Deus em três Pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. Pai que é Deus, que é Amor: somente o Pai que ama respeita a liberdade de seu filho. Filho que é Jesus Cristo: é o Deus visível que se fez homem, nascendo da Virgem Maria para cumprir a vontade de Deus de libertar os homens do pecado. Jesus é Deus e as principais provas são: O próprio Jesus diz-se Deus (Jo 10, 30 ; Jo 14, 7 e Lc 22, 67-70). Os milagres eram feitos pelo próprio Jesus, e não por meio de Jesus. Espírito Santo que é o Amor do Pai e do Filho que nos é comunicado e transmitido. Segundo o CREDO, Jesus foi concebido pelo Poder do Espírito Santo, nascido da Virgem Maria. Maria foi então convidada a conceber Jesus e a concepção de Jesus foi obra do poder do Divino Espírito Santo: "O Espírito virá sobre Ti..." A missão do Espírito Santo está sempre conjugada e ordenada à do Filho, ou seja, toda a vida de Jesus manifesta a vontade do Pai que por sua vez é manifestada pelo Espírito Santo. Um fato dos Evangelhos é que os Apóstolos estavam com muito medo após a morte de Jesus. Foi a descida do Espírito Santo sobre eles que os transformou radicalmente e deu coragem para que saíssem anunciando o Evangelho. O mesmo Espírito Santo que deu forças aos apóstolos e mártires é recebido no sacramento da Crisma, e aí está a importância deste sacramento no fortalecimento da Fé e na profissão do Cristianismo de cada um. O Dogma da Santíssima Trindade. A Trindade é Una; não professamos três deuses, mas um só Deus em três Pessoas. Cada uma das três Pessoas é a substância, a essência ou a natureza divina, As pessoas divinas são distintas entre si pela sua relação de origem: o Pai gera; o Filho é gerado; o Espírito Santo é quem procede. Ou seja, ao Pai atribui-se a criação ao Filho atribui-se a Redenção e ao Espírito Santo atribui-se a Santificação. Resumindo, o mistério da Santíssima Trindade é o mistério central da fé e da vida cristã. Só Deus pode nos dar a conhecer, revelando-se como Pai, Filho e Espírito Santo. Pela graça do Batismo "Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo" somos chamados a compartilhar da vida da Santíssima Trindade, aqui na Terra na obscuridade de nossa fé e para além da morte, na luz eterna. Pela Confirmação ou Crisma, como o próprio nome diz, somos chamados a confirmar essa fé ora recebida para que, além de vivermos segundo a Palavra de Deus, darmos testemunho dela e levá-la por toda à parte.

Ser Missionário

Ser Missionário

É ser como aqueles que deixam sua terra, sua pátria para anunciar o amor de Deus? Mas acima de tudo ser missionário é se empenhar na vivência do seu batismo testemunhando o amor de Cristo ressuscitadoÉ ter ouvidos de discípulos para ouvir a voz do Salvador. É anunciar o evangelho de Jesus Cristo, sua pessoa, vida ,morte e ressurreição A nossa missão não é diferente, é a mesma missão do Cristo de mostrar a ternura e amor do Pai por todos nós. É olhar o mundo com os olhos de Deus e participar da sua construção, é não se conformar com a desigualdade onde poucos têm muito e muitos não tem nada, é lutar pela igualdade e pelo bem-estar de todos, é deixar-se amadurecer na fé, sentindo-se livre para enxergar o Cristo na pessoa de nossos irmãos, principalmente os mais marginalizadosO grande desafio do ser Missionário hoje está em nossas próprias famílias, pois vivendo em um mundo onde tudo é relativo, a família é a que mais sofre, pois perderam seus valores. É hora de olharmos com carinho para esta situação e refletirmos (o que eu posso fazer para ajudar?). É hora de ouvir o apelo de Deus, e como igreja viva comprometida com a Salvação de todos assumirmos a nossa missão de batizados. É momento de unirmos na mesma fé pais e filhos, irmãos e irmãs e juntos lutarmos por uma família mais santaMaria é o grande modelo missionário para a igreja. Olhando para a missão de Maria sintamo-nos fortalecidos em nossa missão. Ela que mesmo nas dificuldades, nos momentos de dor não desistiu do projeto amoroso do Pai, sempre se colocando a serviço como serva do Senhor.Que o sim da Mãe de Deus e nossa Mãe, nos ajudem a sempre dizermos Sim a nossa missão.

Pressão Alta e Diabetes

Pressão Alta e Diabetes

A Hipertensão Arterial ou Pressão Alta é uma doença crônica, em que ocorre aumento da pressão arterial, isto é, a força que o coração exerce nos vasos, para que o sangue chegue a todos os lugares, sobrecarregando alguns órgãos como rins, vasos, coração dentre outros. Corre mais risco de ter pressão alta quem tem familiares com esta mesma doença, os fumantes, pessoas que ingerem bebidas alcoólicas em excesso, pessoas que não praticam atividades físicas regulares, pessoas obesas, que faz uma alimentação rica em sal e gorduras, pessoas que sofrem muito estresse ou ficam muito nervosas.O diagnóstico é feito pelo médico, e o tratamento pode ser feito com medicamentos, com alimentação sadia e exercícios físicos adaptados.As complicações mais frequentes são: ataque do coração (infarto), derrame cerebral (AVC), aneurisma, problemas renais, dentre outras. O Diabetes é também uma enfermidade crônica decorrente da dificuldade que o corpo tem de utilizar o açúcar e devido a isso ocorre um aumento do açúcar no sanguePara ajudar a penetração do açúcar em cada célula do corpo, um órgão chamado: pâncreas envia o hormônio Insulina para a corrente sanguínea, ajudando assim no transporte de açúcar do sangue para as células do corpo e transformando esse açúcar em energia. Ocorre-se um excesso de glicose (açúcar) no sangue, isso leva a um excesso de urina (para eliminar a glicose) e a consequente perda de água, além disso, a pessoa vai senti; mais fome e, ao mesmo tempo, não consegue obter energia, tendo que tirá-la das gorduras e proteínas do próprio corpo. Quando não é tratado de forma adequada, o diabete pode provocar complicações médicas sérias como a insuficiência renal, a cegueira, alterações cardiovasculares e neurológicas. Embora seja uma doença sem cura e com algumas causas ainda desconhecidas, o diabete tem tratamento, mas para isso, é preciso reconhecê-la cedo. Existem três tipos de Diabetes, o tipo 1 (insulino dependente), tipo 2 (não insulino dependente) e o gestacional.Quando a doença já está instalada, alguns sintomas são notórios: vontade frequente de urinar, sede, muita fome, perda de peso, fraqueza, cansaço físico e mental, aparecimento de furúnculos e dificuldade de cicatrização. A prevenção se dá pela correção dos fatores de risco como o fumo, a obesidade, o aumento das gorduras no sangue (colesterol e triglicérides) e a hipertensão arterial o ideal é fazer exames regulares para medir a quantidade de açúcar no sangue. Os médicos indicados para solicitar tais exames são, basicamente, os endocrinologistas, mas os clínicos gerais, gastroenterologistas, cardiologistas e nutricionistas também costumam pedir este tipo de exame.Encare os problemas de frente, tenha objetivos e goste de viver, este é o modo mais eficiente de alcançar bons resultados.  

Como está nossa saúde emocional?

Como está nossa saúde emocional?

Como está nossa saúde emocional? Para a OMS (Organização Mundial da Saúde), a saúde é um estado completo de bem-estar físico, mental e social, ou seja, um estado de equilíbrio e harmonia no sentido integral do ser humano. Geralmente quando o nosso lado emocional não anda bem, de alguma maneira isso nos afetará fisicamente e socialmente. Muitas vezes, nosso sofrimento emocional mesmo de forma inconsciente, se reflete através de problemas de relacionamento, angústia, sensação de vazio, agressividade, depressão e tantas doenças que podem ocorrer, por isso, a importância de nos conhecermos, atentarmos ao que já vivemos reconhecer os traumas e marcas que ficaram em nós, tudo isso nos faz perceber que o que estamos sendo e vivendo hoje, tem muita relação com o passado. Desde que fomos concebidos, começa a ser escrito o nosso livro que até então era só uma página em branco, um livro único, pois somos seres únicos e especiais. Portanto, durante nossa vida, temos que rever tantas coisas que foram escritas e que, talvez, não estejam nos fazendo bem, para que possamos nos sentir livres, íntegros, em harmonia com Deus, conosco e com as outras pessoas. Assim como é necessário cuidarmos de nossa saúde física, também é muito importante buscarmos ajuda para nosso autoconhecimento, pois é um processo muito difícil lidar com nossos sentimentos e atitudes negativas. Se fizermos este movimento, já daremos um grande passo em busca do crescimento pessoal. A humanidade nunca viveu em meio a tanta violência, insegurança, crises sociais, medo do futuro, concorrência, necessidade de “ter” e de “ser”, com isso, o mundo exige tanto de nós, onde acabamos vivendo de maneira tão superficial e não encontramos tempo nem jeito de cuidarmos do mais importante, que é a nossa essência, o nosso “eu interior”. Onde ficamos no meio disso tudo? O que estamos fazendo para transformar nossa vida a fim de reduzir ao máximo nosso sofrimento psíquico/emocional? O que nos impede de nos tornarmos pessoas melhores, mais felizes e mais humanas. “Conhece-te, te aceita, supera-te. (Santo Agostinho)  

Por uma vida mais saudável

Por uma vida mais saudável

A atividade física pode ser realizada por todas as pessoas, pois se trata de movimentar o corpo, ao contrário do que muitos pensam, atividade física não precisa ser regrada, pode ser realizadas através de brincadeiras, músicas, danças, entre outros.Através do exercício é adquirido várias melhoras na vida do ser humano, como: melhora cardíaca, respiratório, perda de peso, tonificação muscular, força, resistência, equilíbrio, coordenação, ante estressante, etc. Para uma prática rotineira é necessário que opte pela atividade que mais lhe agrade, seja supervisionado por um profissional de educação física e um atestado médico antes do início das aulas.O que conta para uma boa qualidade de vida é não ficar parado, por isso, saia para uma caminhada, aprecie tudo que há a sua volta; brinque com seu filho, neto, irmão; e comece agora mesmo a melhorar a sua saúde.

A Dura Realidade da Educação Brasileira

A Dura Realidade da Educação Brasileira

A realidade educacional no Brasil é tema inquietante, a ser refletido por toda a sociedade brasileira. Realidade de duas faces: a boa educação para os ricos e a má educação para os pobres. Há décadas, Demerval Saviani, em seus livros, já denunciava a equivocada escola assistencialista, merendeira. São frequentes e periódicas as citações de especialistas da educação sobre o decadente ensino das classes menos favorecidas O objetivo de toda escola deve ser o de tornar o aluno competente. A escola deve lutar buscar os meios para realizar este objetivo, para dar aos alunos as ferramentas mentais de ação, a fim de que possam enfrentar o mercado de trabalho, hoje tão exigente. Nunca o livro didático foi tão necessário ao professor. A escolha de um bom livro poderá amenizar a situação do ensino público. Um livro que traga ao professor instruções detalhadas, que propicie experiências abertas, exercícios práticos, onde se possa praticar o construtivismo. A criança precisa frequentar a boa escola, desde os primeiros anos de alfabetização, porque a aprendizagem é um processo em que uma etapa influi e explica a outra. A construção do conhecimento exige tempo, é preparação sistemática, gradual, encadeada, ligando os diferentes graus de ensino. Não é um simples “depósito bancário”, usando a expressão do educador Paulo Freire. Não adianta avançar etapas, se a aprendizagem não se concretizou. Hoje, temos bem clara a noção de que o importante não é a quantidade do que se ensina ao aluno, mas a qualidade do que ele aprende. O desinteresse oficial por uma escola pública de qualidade se constitui em mecanismo de reprodução das desigualdades. Concursos de ingresso ao magistério público há em que Secretarias de Estado observam com rigor a porcentagem de acertos e erros, aprovando os realmente capazes – como o recente concurso, realizado no Rio Grande do Sul, onde 70% dos candidatos foram reprovados, ou o concurso de ingresso na Bahia, em 97/98, que reprovou cerca de 90% dos candidatos. Secretarias há em que, desconsiderando a má formação, rebaixam o nível de conhecimento, aceitam uma porcentagem de acertos inferior ou bem inferior ao que seria a média das questões, facilitando o acesso para abarcar o maior número de candidatos, mas não garantem, depois, a qualificação necessária ao padrão requerido pela época. Nessa acomodação política, o aluno pobre é o maior prejudicado, pois que tem aula com professores mal preparados, cuja efetividade não foi fruto de competência. O ensino fica, assim, nivelado por baixo. Em recente publicação do texto: “Duas experiências de ensino estruturado”, Cláudio de Moura Castro, assessor da Divisão de Programas Sociais do Banco Interamericano do Desenvolvimento, faz uma análise sociológica, cultural do Brasil, das últimas décadas e compara-o aos Estados Unidos. Ambos, diz ele, encontram dificuldades em “criar escolas capazes de oferecer um ensino de boa qualidade aos mais pobres e mais vulneráveis… têm escolas péssimas servindo a essa população”. Ambos têm grande desigualdade na distribuição de renda. Sendo que nos Estados Unidos “a maioria esmagadora é imensamente rica, embora tenha muitos bolsões de pobreza, sobretudo, nos centros urbanos”. No Brasil, ao contrário, temos “uma minoria muito rica e uma grande camada de pobreza, incompatível com nossa renda per capita”. O contraste entre Brasil e Estados Unidos está na grande diferença entre população rica e pobre. Se aqui poucos têm boa escola, lá a grande maioria a tem. Cada povo a educação que o espelha e há nossas pouco nos engrandece O magistério é vocação sublime, abre caminhos de esperança, de sonhos, de realizações. O professor é pedra angular, a fundamental na construção do ser humano. Batalhar a educação é batalhar a vida no seu grau supremo da promoção humana e social. Ela é essência, ultrapassa a dimensão circundante do Homem, alcança a dimensão cósmica, quando então, entra em comunhão com a obra do Criador e se torna a grande responsável pelo desenvolvimento sustentável do planeta, pela continuidade de nossa mãe-Terra, em sua missão de gerar novas vidas. “O que acontece a terra, acontece aos filhos da terra” – Seattle, chefe das tribos indígenas Duwarnish – Canadá. Vimos, em sequência, espalhando sementinhas, que há seu tempo – esperamos – se revertam no nascimento de árvores frondosas. Outras sementes, juntando-se a estas, romper-se-ão em outras árvores, que, no seu conjunto, formarão o cerne, a frente robustecida de combate, com núcleos de influência, semeando permanentemente. Se cada um fizer a sua parte, o grande encontro virá e coroado da salvadora redenção. Completo essas considerações com meus versos “O sono da combalida educação”. O Sono da Combalida Educação A educação dorme no leito do atraso, Sono do descaso, da assistência falida, Da oscilante ideologia do acaso, Brotando uma atuação didática abolida. Quantos caminhos perdidos em sua dormência! Enquanto dorme, o mau ensino perdura, A criança se embrenha na estrada da falência, Os pais choram a perda da visão futura! Educação é luz, terra em maternidade, Gera o alimento para o corpo e para a alma, Sacia o sonho, a desigualdade acalma. Desperte “Consciência”, alce a vontade política, Faça da sociedade uma análise crítica, Distribua o saber em social. A realidade educacional no Brasil é tema inquietante, a ser refletido por toda a sociedade brasileira. Realidade de duas faces: a boa educação para os ricos e a má educação para os pobres. Há décadas, Demerval Saviani, em seus livros, já denunciava a equivocada escola assistencialista, merendeira. São frequentes e periódicas as citações de especialistas da educação sobre o decadente ensino das classes menos favorecidas O objetivo de toda escola deve ser o de tornar o aluno competente. A escola deve lutar buscar os meios para realizar este objetivo, para dar aos alunos as ferramentas mentais de ação, a fim de que possam enfrentar o mercado de trabalho, hoje tão exigente. Nunca o livro didático foi tão necessário ao professor. A escolha de um bom livro poderá amenizar a situação do ensino público. Um livro que traga ao professor instruções detalhadas, que propicie experiências abertas, exercícios práticos, onde se possa praticar o construtivismo. A criança precisa frequentar a boa escola, desde os primeiros anos de alfabetização, porque a aprendizagem é um processo em que uma etapa influi e explica a outra. A construção do conhecimento exige tempo, é preparação sistemática, gradual, encadeada, ligando os diferentes graus de ensino. Não é um simples “depósito bancário”, usando a expressão do educador Paulo Freire. Não adianta avançar etapas, se a aprendizagem não se concretizou. Hoje, temos bem clara a noção de que o importante não é a quantidade do que se ensina ao aluno, mas a qualidade do que ele aprende. O desinteresse oficial por uma escola pública de qualidade se constitui em mecanismo de reprodução das desigualdades. Concursos de ingresso ao magistério público há em que Secretarias de Estado observam com rigor a porcentagem de acertos e erros, aprovando os realmente capazes – como o recente concurso, realizado no Rio Grande do Sul, onde 70% dos candidatos foram reprovados, ou o concurso de ingresso na Bahia, em 97/98, que reprovou cerca de 90% dos candidatos. Secretarias há em que, desconsiderando a má formação, rebaixam o nível de conhecimento, aceitam uma porcentagem de acertos inferior ou bem inferior ao que seria a média das questões, facilitando o acesso para abarcar o maior número de candidatos, mas não garantem, depois, a qualificação necessária ao padrão requerido pela época. Nessa acomodação política, o aluno pobre é o maior prejudicado, pois que tem aula com professores mal preparados, cuja efetividade não foi fruto de competência. O ensino fica, assim, nivelado por baixo. Em recente publicação do texto: “Duas experiências de ensino estruturado”, Cláudio de Moura Castro, assessor da Divisão de Programas Sociais do Banco Interamericano do Desenvolvimento, faz uma análise sociológica, cultural do Brasil, das últimas décadas e compara-o aos Estados Unidos. Ambos, diz ele, encontram dificuldades em “criar escolas capazes de oferecer um ensino de boa qualidade aos mais pobres e mais vulneráveis… têm escolas péssimas servindo a essa população”. Ambos têm grande desigualdade na distribuição de renda. Sendo que nos Estados Unidos “a maioria esmagadora é imensamente rica, embora tenha muitos bolsões de pobreza, sobretudo, nos centros urbanos”. No Brasil, ao contrário, temos “uma minoria muito rica e uma grande camada de pobreza, incompatível com nossa renda per capita”. O contraste entre Brasil e Estados Unidos está na grande diferença entre população rica e pobre. Se aqui poucos têm boa escola, lá a grande maioria a tem. Cada povo a educação que o espelha e há nossas pouco nos engrandece O magistério é vocação sublime, abre caminhos de esperança, de sonhos, de realizações. O professor é pedra angular, a fundamental na construção do ser humano. Batalhar a educação é batalhar a vida no seu grau supremo da promoção humana e social. Ela é essência, ultrapassa a dimensão circundante do Homem, alcança a dimensão cósmica, quando então, entra em comunhão com a obra do Criador e se torna a grande responsável pelo desenvolvimento sustentável do planeta, pela continuidade de nossa mãe-Terra, em sua missão de gerar novas vidas. “O que acontece a terra, acontece aos filhos da terra” – Seattle, chefe das tribos indígenas Duwarnish – Canadá. Vimos, em sequência, espalhando sementinhas, que há seu tempo – esperamos – se revertam no nascimento de árvores frondosas. Outras sementes, juntando-se a estas, romper-se-ão em outras árvores, que, no seu conjunto, formarão o cerne, a frente robustecida de combate, com núcleos de influência, semeando permanentemente. Se cada um fizer a sua parte, o grande encontro virá e coroado da salvadora redenção. Completo essas considerações com meus versos “O sono da combalida educação”. O SONO DA COMBALIDA EDUCAÇÃO A educação dorme no leito do atraso, Sono do descaso, da assistência falida, Da oscilante ideologia do acaso, Brotando uma atuação didática abolida. Quantos caminhos perdidos em sua dormência! Enquanto dorme, o mau ensino perdura, A criança se embrenha na estrada da falência, Os pais choram a perda da visão futura! Educação é luz, terra em maternidade, Gera o alimento para o corpo e para a alma, Sacia o sonho, a desigualdade acalma. Desperte “Consciência”, alce a vontade política, Faça da sociedade uma análise crítica, Distribua o saber em social.

Deus capacita os escolhidos

Deus capacita os escolhidos

Conta certa lenda, que estavam duas crianças patinando num lago congelado. Era uma tarde nublada e fria e as crianças brincavam despreocupadas. De repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou. A outra, vendo seu amiguinho preso e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças, conseguindo por fim quebrá-lo e libertar o amigo. Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis! Nesse instante, um ancião que passava pelo local, comentou:- Eu sei como ele conseguiu. “Todos perguntaram: - Pode nos dizer como”? - É simples - respondeu o velho. - Não havia ninguém ao seu redor, para lhe dizer que não seria capaz. Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, CAPACITAM OS ESCOLHIDOS. Fazer ou não fazer algo só depende de nossa vontade e perseverança Mt 22:14- Porque muitos são chamados. MAS POUCOS OS ESCOLHIDOS As coisas acontecem na hora certa. Exatamente quando devem acontecer! Momento feliz louve a Deus. Momento difícil busque a Deus. Momento silencioso adore a Deus. Momento doloroso confie em Deus. Cada momento agradeça a Deus.

A amizade

A amizade

A amizade é afeto que sentimos por uma ou mais pessoas, independente de cor, sexo, idade, cultura, classe social, etc. Por razões de difícil explicação, existem algumas pessoas com quem nos simpatizamos desde o primeiro encontro ou com um pouco mais de tempo, são pessoas com as quais temos alguma afinidade, o que é um fator importante para o início de uma amizade, o encontro de opiniões, gostos, preferências, seja lá o que for. A amizade é um partilhar de vida: preocupações, alegrias, tristezas, sucessos, fracassos. É um amor de benevolência, reciprocamente conhecido e manifestado é um encontro de afeto. É uma confiança mútua que supera a prova do tempo. É nisso então que se vê se a amizade é autêntica. Os amigos bons desejam ser uma só alma e estarem juntos em todas as situações tanto de vida como de morte. Trata-se de um amor recíproco sem qualquer outro interesse que não seja o bem do outro. Uma característica essencial na amizade é a sinceridade, o amigo sincero fala não somente o que o outro quer ouvir, mas o que ele precisa ouvir, ajudando-o estar sempre no melhor caminho. Mostra-se amigo aquele que conhece as misérias e as fraquezas do outro e ainda assim continua demonstrando amor por ele. Uma lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto, e em determinado ponto da viagem discutiram. O outro, ofendido, sem nada a dizer, escreveu na areia: HOJE, MEU MELHOR AMIGO ME BATEU NO ROSTO. Seguiram e chegaram a um oásis, onde resolveram banhar-se. O que havia sido esbofeteado começou a afogar-se sendo salvo pelo amigo. Ao recuperar-se, pegou um estilete e escreveu numa pedra: HOJE, MEU MELHOR AMIGO SALVOU-ME A VIDA. Intrigado, o amigo perguntou: Por que depois que te bati, você escreveu na areia e agora escreveu na pedra? Sorrindo, o outro amigo respondeu: Quando um grande amigo nos ofende, deveremos escrever na areia, onde o vento do esquecimento e do perdão se encarrega de apagar; porém quando este nos faz algo grandioso, deveremos gravar na pedra da memória do coração, onde vento nenhum do mundo poderá apagar Infelizmente hoje em dia nosso egoísmo e individualismo estão fazendo com que nos afastemos cada vez mais das pessoas, buscando o isolamento, o que nos impede de cultivar nossas amizades e fazer com que novas possam acontecer; que possamos resgatar este sentimento tão belo e intenso lembrando-se de nosso maior e mais fiel amigo, JESUS CRISTO, que em sua vida terrestre também viveu e cultivou grandes amizades. “Amigo fiel é poderoso refúgio, quem o descobriu, descobriu um tesouro”.

indignação e profunda solidariedade ao Povo Yanomami

indignação e profunda solidariedade ao Povo Yanomami

Os Bispos se mostram “estarrecidos e profundamente indignados, estamos vendo as imagens dos corpos esqueléticos de crianças e adultos do Povo Yanomami no Estado de Roraima, resultado das ações genocidas e ecocidas do Governo Federal anterior, que liberou as terras indígenas já homologadas para o garimpo ilegal e a extração de madeira, que destroem a floresta, contaminam as águas e os rios, geram doenças, fome e morte. Mais de 570 crianças já perderam a vida”. A Terra Indígena Yanomami (TIY) é a mais extensa terra indígena no Brasil com cerca de 9 milhões de hectares, sendo habitada por cerca de 28.000 indígenas Yanomami, falantes de 6 línguas distintas e divididos em mais de 300 comunidades além de grupos indígenas em isolamento. O garimpo ilegal, com uma presença estimada de cerca de 20.000 garimpeiros, associados a organizações criminosas que configuram o chamado “narco-garimpo”, envolvidos em tráfico de drogas, de armas e lavagem de dinheiro, que contam com a cumplicidade de funcionários públicos e o apoio de uma parcela das elites locais, empresários e políticos, mantêm uma relação com a floresta marcada pelo extrativismo predatório. Trata-se de uma atividade que afeta a 273 aldeias yanomami, uma situação ainda mais agravada pelo desmonte das ações de saúde junto às comunidades Yanomami. As consequências do garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami é a devastação ambiental, a destruição das comunidades indígenas, o desequilíbrio da economia indígena que permite sua sobrevivência, o agravamento da situação sanitária, até o ponto de que comunidades que vivem no meio da floresta amazônica, estão sem atendimento de saúde, são milhares de indígenas abandonados sem qualquer assistência num momento de explosão exponencial de doenças provocadas também pela presença dos garimpos, uma situação que atinge sobretudo às crianças e às pessoas idosas, que sucumbem por doenças que tem tratamento. Fonte: https://www.vaticannews.va/pt/igreja/news/2023-01/indignacao-profunda-solidariedade-povo-yanomami.html#:~:text=direitos%20humanos-,Bispos%20do%20Regional%20Norte1%20da%20CNBB%3A%20indigna%C3%A7%C3%A3o%20e%20profunda%20solidariedade,que%20vive%20o%20Povo%20Yanomami.  

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