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Quando saímos de casa sabendo que o tempo pode ser chuvoso, nos prevenirmos levando conosco um guarda-chuvas. A intensão é que ao abri-lo ele evite que nos molhemos. O guarda-chuvas faz com que a água não caia sobre nossa cabeça e escorrendo pelas bordas vá ao chão, embora sempre respingue um pouco em nossas pernas. Às vezes, há temporais e chuvas intensas que o guarda-chuvas não resiste e desaba. Se a chuva vier acompanhada de ventania, piora a situação. O guarda-chuvas protege, mas tem seu limite. Quando a chuva é fraca ele dá conta da situação. Ele protege e nos esconde. Protege da chuva, mas esconde o céu, não podemos olhar para ele! Quando chegamos ao destino, em lugar coberto, fechamos o guarda-chuvas e o deixamos num canto a secar. Nesses casos nosso dia pode continuar sem maiores dificuldades. Quando ocorrem tempestades que o guarda-chuvas não dá conta, aí ele perde um pouco sua função. Já vi muitos deles jogados à margem da rua, ali meio quebrado e inútil, indicando que seu dono tomou chuva no só na pernas, mas seu corpo todo ficou molhado! Aliás, dias chuvosos para quem anda pelos caminhos, há sempre um certo desconforto e incomodo!

Às vezes, se usa o guarda-chuvas, também como proteção do sol muito quente! Nesses casos, não há perigo de quebrar-se e nos deixar na mão. Nessas situações seu uso é protetivo sem risco, não há respingos. O sol é mais forte do que nós, e, é necessário para nossa saúde. Com ele caminhamos tranquilos sob sua luz. No precisa olhar para o céu para saber que o dia está ensolarado.

Pensando em guarda-chuvas, me veio à mente que nós usamos “diferentes guarda-chuvas” em nossa vida. Há dias em que acordamos dispostos, com dia claro, sem necessidade de “guarda-chuvas”, porque o sol brilha, iluminando nosso dia. Há outros, em que amanhecemos com mau humor, devido a uma noite mal dormida. Mal dormida, por diversos motivos, por preocupações exageradas com problemas para resolver, por indisposições físicas, por insônia, entre outros motivos. Quando isso acontece o dia parece amanhecer nublado, com horizontes estreitos e o “nosso mundo” meio fechado e ameaçador. Nosso guarda-chuvas (fisionomia) está indicando que estamos com problemas! E eles estão respingando em nosso caminho. Nesse caso, nosso guarda-chuvas esconde nossos estresses até que possamos resolver o que nos afeta. Fechar esse guarda-chuvas nem sempre é fácil. Muitas vezes, ele indica não só uma preocupação (chuva) passageira, mas, um verdadeiro temporal. Aquilo que parecia apenas, fruto de uma noite mal dormida, na verdade era um sintoma de algo mais sério. O temporal eminente que começa a desaguar, é resultado de um acúmulo de problemas que foram ignorados, e sem perceber formou-se uma verdadeira tempestade. Aí pode surgir um estresse doentio que atinge não só o corpo, mas também o psíquico e o espiritual. Os respingos indicam que algo não está bem.  Esse guarda-chuvas, foi uma proteção falsa, porque escondeu os reais problemas por um tempo, até que o “dia chuvoso” virou tormenta. De repente. todas as estratégias para esconder-se deles, não funcionaram, e ficamos expostos sem proteção, nosso “guarda-chuvas” ruiu! Nessa situação, onde encontrar “lugar coberto” em que se possa dispensar o guarda-chuvas? A lógica nos indica que quando estamos diante de problemas, que sozinhos não conseguimos resolver, precisamos de socorro! Esse socorro, às vezes, pode ser o médico, se o caso for questão de doença biológica, pode ser o psicólogo ou psiquiatra, se for psicopatia psíquica. Mas, pode acontecer que a questão básica, não seja nem um nem outro. O problema é de outra ordem! É questão de vazio existencial, ou, falta de um horizonte maior, cuja cura se encontra no nível mais espiritual. Nesse caso a busca precisa ser direcionada para um conteúdo que preencha o coração que está vazio. É muito comum, no mundo de hoje, um distanciamento dos valores espirituais, e, a natureza humana que conta com eles para uma vida equilibrada, não os encontra, porque ela foi direcionada só para as coisas da terra, e, não se voltou para as coisas do céu.  Diante disso, então, quando aparecem sinais de que algo não está bem conosco, é preciso fazer um discernimento para ver onde o problema se situa. Um erro de diagnóstico pode agravar o problema e aí a situação piora. Ter disposição para buscar o socorro no lugar certo é condição para melhorar.  A pergunta que fica é: sob qual guarda-chuvas estamos nos escondendo ou buscando proteção? Naqueles da chuva ou naqueles do sol?

Diacono João Gualberto SDS

  Autor:

P. Deolino Pedro Baldissera, sds

Hoje vou escrever um “contra texto” (ou seria contrassenso ou texto do contra?) Não sei definir o que é. Ao descrevê-lo espero dizer o que quero significar...

Vamos começar pelo “calor”. Por esses dias é ele de quem se fala. Nem as garrafas térmicas com água gelada estão dando conta. Ele virou lamentação, todo mundo reclama, “ah que calor”! Uns culpam o “el niño”, como responsável por ele, não só, como também pelos tornados, chuvaradas e fogaréus que incendeiam as florestas. O “El niño” é o carrasco da vez. Sempre tem um culpado. Nesse caso é mais fácil responsabilizar a natureza, afinal, os fenômenos são por ela provocados. Uns dizem que a natureza está assim, por culpa dos humanos que não cuidaram e não cuidam bem dela. O desiquilíbrio dos humanos levou ao desiquilíbrio da natureza. Todo mundo reclama dela, assim se evita assumir a própria parte. Ultimamente temos visto fenômenos de diversos tipos. Além dos calorões, existem as enchentes, os tornados, os incêndios, os extratropicais! Todos com forças “extras”! Essas perturbações são globais, acontecem na Europa, na Ásia, na China, no Japão, na África, na Oceania, nas Américas e aqui em nossos quintais brasileiros. Até um ano e pouco atrás era o covid-19, que preenchia os horários dos noticiários, agora são esses desvios da natureza, que manifesta sua força parece vingativa, pelos ataques que sofreu e ainda sofre. (digo vingativa, porque é um termo mais nosso conhecido! mais adiante, explico). Ela está desafiando os humanos que se dizem inteligentes e capazes de povoar outros planetas num futuro próximo. Não conseguimos controlar o “efeito estufa, “cria nosso!” e queremos controlar o universo!  A ambição humana não tem limites! E usando de forma “deslimitada” nossos conhecimentos, em vez de gerar o bem gera-se o mal. Se as novas conquista cientificas fossem todas elas canalizadas para o bem, nosso mundo voltaria a ser um paraíso.

Deixemos, por enquanto, sossegados os fenômenos naturais que estão abalando nossas presunções. Vamos examinar o contra texto, (querendo dizer contrassenso) nos contraditórios humanos, independentes da natureza!

Olhando nosso mundo globalizado, com tanta tecnologia disponível capaz de gerar tantas coisas boas, é de se espantar porque não se aplica o que se sabe para melhorar a vida, em vez de provocar a destruição pelas guerras.  Não bastasse o que se faz maltratando a natureza, se criam outros modos de destruição. É só olhar para a quantia de guerras em andamento! Coisa mais absurda, os seres humanos não saberem viver como humanos! Como explicar os desejos de vingança e destruição e matar milhares de inocentes, mulheres, crianças, idosos, bombardeando casas, hospitais e tudo o que tem pela frente dos canhões e das bombas lançadas por aviões caças? No caso da guerra entre o Hamas e Israel, está se vendo tudo isso. Cada lado tem suas “justificativas” para continuar aumentando o sofrimento alheio. Uns sequestram e assinam, outros bombardeiam e matam. Que lado é mais “(des)humano”? Quem ficará com o troféu de vencedor da guerra? Quantos mortos serão contabilizados? Qual vingador saiu com vantagem para cantar vitória?

Se por um lado reclamamos da natureza que tem ultrapassado seus limites, por outro, temos os humanos que não os respeitam faz tempo! Não houve aprendizado com as grandes guerras que já aconteceram no passado, em que ficou a destruição como relíquia, todos foram perdedores, mesmo os que se disseram vitoriosos. O que aprendemos delas, foi torná-las mais sofisticadas e poderosas. As armas antigas são peças de museus, as de agora, tem poder de destruição global. Hiroshima e Nagazaki, foram pequenos ensaios, os megatons lá usados são números simbólicos diante do poderio deles hoje armazenados.

Vivemos num mundo contraditório, a grande maioria quer a paz, uma vida serena e fraterna. A natureza, a tecnologia, oferecem todas as condições para tal. Uma minoria, impõe pela força a guerra! o “bestunto” humano reverte o desejo da maioria e a vida se torna quase um caos. Há uma lógica perversa que desumaniza o coração e a mente humana. Essa parece ser uma herança maldita que vem desde o homem primitivo. Lá, também se combatiam mais por questão de sobrevivência tribal. O que nós fazemos hoje foi um aperfeiçoamento daquilo que lá era apenas embrionário. Hoje, nossas ambições por poder e domínio nos tornam mais culpados, porque temos um conhecimento mais pleno das coisas e sabemos melhor das consequências. Qual o “texto” para esse “contra texto?

Tudo isso acontece porque não entendemos a mensagem do Criador de tudo. Ele nos deu a natureza rica com espaço para todos viverem num “paraíso”. A ambição de querer ser deus como Adão e Eva protagonizaram, abriu caminho para a desgraceira que hoje acontece. O “vírus” adâmico contagiou o coração e mente humana. Tudo começou por lá!

Contudo, nos foi dada uma nova chance, num Crucificado que aceito morrer por todos, para livrar-nos dessa mente satânica que leva a morte e a destruição. A sua Ressurreição foi prova cabal da vitória sobre a morte. Porém, para as mentes beligerantes isso não foi suficiente para moldar suas mentes e corações para a paz. Parece que estamos vivendo um apocalipse, onde a “besta fera” causadora de desolações e tribulações, parece reinar.  Resta-nos a fé e a esperança, de que apesar de tudo, a herança do Crucificado há de prevalecer sobre a herança adâmica e o bem há de reinar. Fomos criados para avida e não para a morte. Por isso o “contra texto” é um protesto contra o contrassenso humano. Em palavras mais amenas, o bom senso perdeu seu valor, porque a ignorância e arrogância vingativa, por enquanto, tomou seu lugar. Até quando...!

Diacono João Gualberto SDS

  Autor:

P. Deolino Pedro Baldissera, sds

Todo ano, no dia 2 de novembro, celebramos o Dia de Finados. Nesse dia, um dos lugares mais visitados é o cemitério, onde vão todos aqueles que têm alguém sepultado. Mas o que vão fazer lá? Ver seus entes queridos? Será que o coração se aproxima de uma sepultura para encontrar a morte? Não, as pessoas vão ali em busca da vida. Ali, reacendem saudades e lembranças daqueles que partiram antes, que ali "jazem". O que se passa no coração dos visitantes de cemitérios nesse dia, cada um sabe. Certamente, uma nostalgia sobe à alma e a deixa um pouco confusa e reclusa, porque alguém está ali enterrado, mas algo nos diz que ali "não jaz". Nossa crença projeta a vida para além do túmulo. Os restos mortais que ali repousam são um testemunho de que a vida habitou aquele corpo, mas ela não está mais lá. Onde estará então? Para aqueles que creem, a vida se encontra em outra dimensão que a fé consegue alcançar, na esperança de um reencontro um dia. "Creio na vida eterna..."

Ali, diante das sepulturas, acendem-se velas e depositam-se flores. Mas o que representam esses gestos? A vela acesa é símbolo de quê? E as flores, o que querem sinalizar? A vela representa a luz que aponta para a vida desejada para aqueles que já se foram, uma vida plena, que Jesus mesmo afirmou ser a luz do mundo. "Eu sou a luz do mundo, e quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida." As flores simbolizam o amor nutrido por aqueles que estão ali enterrados. É uma forma humana de expressar que algo permanece e é eterno. Velas e flores juntas traduzem a saudade que aperta o coração, o desejo de felicidade junto a Deus, e a afirmação de que aqueles que foram deixaram uma marca eterna.

O cemitério é um lugar de mistério. De um lado, vemos as sepulturas daqueles que já partiram, que não estão mais entre os vivos que andam pelo cemitério. Mas há algo em todos nós, até mesmo naqueles que não têm fé, que nos faz esperar que a vida não se encerra ali. O cemitério não é o lugar onde os mortos residem, pois não faria sentido visitá-los e prestar homenagens com velas e flores. No fundo de nossas almas, há a esperança de que a vida continua. No cemitério, parece haver um contraste, pois vemos lápides com inscrições que marcam nascimento e morte. Parece contraditório. As pessoas vão ao cemitério não para encontrar a morte, mas com a esperança de encontrar a vida daqueles que já partiram. De certa forma, eles são reencontrados nas saudades que sentimos, na tristeza por não tê-los mais conosco, por não podermos tocá-los ou conversar com eles. No cemitério, o silêncio fala aos entes queridos, e é por meio das preces que nos comunicamos com eles. Tudo isso acontece em um ambiente de profunda reflexão que toca as memórias dos sentimentos compartilhados com aqueles que já se foram. O paradoxo é que, embora o cemitério seja um lugar onde a morte está presente, vamos lá com a esperança de encontrar a vida daqueles que já se foram. Não fosse a fé e a esperança na vida eterna, visitar o cemitério no Dia de Finados seria uma experiência de masoquismo e tortura psicológica.

O Evangelho nos conta a história de Maria Madalena, que, no dia seguinte à morte de Jesus, foi ao sepulcro procurar o corpo d'Ele. Ela não levou velas nem flores, mas perfumes, para ungir o corpo com seu amor e gratidão por tê-lo salvo. Quando chegou lá, não encontrou o corpo de Jesus, e sua primeira reação foi pensar que alguém havia roubado o cadáver. No entanto, foi surpreendida por um anjo que lhe disse para "não procurar entre os mortos Aquele que está vivo". Graças a esse mistério revelado, as sepulturas não são mais símbolos de morte, mas locais de reencontro com a vida em outra dimensão, conforme a Ressurreição de Cristo nos ensina. Podemos, então, pensar que, ao visitar o cemitério no Dia de Finados, estamos professando nossa fé na ressurreição dos mortos, como afirmamos no Credo.

O cemitério que visitamos é um lugar que abarca tanto a morte quanto a vida, é um mistério que todos enfrentamos até chegar a nossa própria vez de compreender o que professamos. Não mais sentiremos saudades desta vida, porque possuiremos uma vida muito mais plena, onde a morte não terá mais poder. No Dia de Finados, façamos nossas preces pelos falecidos, acendamos nossas velas e coloquemos nossas flores, tudo com a esperança de reencontrá-los em um lugar onde não há cemitérios, nem necessidade de velas e flores, pois viveremos eternamente junto daquele que venceu a morte e prometeu vida eterna àqueles que "morrem e ressuscitam com Ele". Que nossa visita ao cemitério no Dia de Finados não seja apenas uma experiência de saudade, mas também uma manifestação de nossa profissão de fé, alimentando nossa esperança. "Creio na ressurreição dos mortos e creio na vida eterna..."

Diacono João Gualberto SDS

  Autor:

P. Deolino Pedro Baldissera, sds

Quero manifestar minha indignação diante do que está acontecendo em nosso mundo. Vivemos em uma época em que a insanidade perambula pelo mundo, promovendo guerras que ceifam vidas inocentes, destroem famílias, despedaçam países, espalham ódio e vingança por todos os lados. Fico triste e indignado por me sentir exposto diante da impotência de fazer pouco para evitar os males causados por essas destruições. Não apenas a perda de vidas humanas inocentes, que por si só é inaceitável, mas também a convivência com essas notícias diárias que apenas aumentam angústias e sofrimentos. Preocupo-me em não perder a sensibilidade diante disso tudo e me tornar indiferente ao que vejo.

Tenho apenas uma explicação para tudo isso: admitir que são mentes doentias capazes de tais atrocidades. Temos exemplos no passado que demonstram isso. Nenhuma pessoa sã e de bom senso seria capaz de aceitar tais crueldades que ocorrem nas guerras. Não há justificativas para a guerra. Existem vários caminhos para discutir diferenças ou buscar a defesa de direitos. Se cada um dos envolvidos tivesse um mínimo de respeito pela vida humana, bastaria que se sentassem e dialogassem em busca de uma solução pacífica. Cada lado deseja que suas razões prevaleçam sobre as do oponente, ninguém cede, e assim recorrem à força e aos massacres de inocentes para buscar soluções.

Estamos diante de várias guerras. O noticiário se concentra nas mais recentes, pois são mais sensacionalistas. A bola da vez é o conflito entre Israel e o Hamas, onde milhares de inocentes estão morrendo, casas estão sendo destruídas, chegando ao absurdo de negar água, comida e combustível. O ódio e o desejo de vingança não levam em consideração os inocentes, todos são punidos pela força dos mais poderosos. As reuniões na ONU para discutir propostas parecem ineficazes, como um passatempo sem chegar a nenhum acordo. Enquanto isso, bilhões são gastos em armamentos destrutivos, negando-se os direitos básicos à sobrevivência. Mais e mais pessoas morrem ou vivem no desespero, sem saber para onde correr. Que mundo é esse? "Insensatez" é uma palavra pequena para descrever. A guerra parece fazer parte de nossa vida cotidiana, como se fosse algo normal. Nosso cansaço em relação a ela se transformou em indiferença, com poucos grupos protestando nas ruas, enquanto a grande maioria se sente impotente ou indiferente em casa.

Os gritos dos inocentes me atormentam, pois eles me acusam também diante do meu medo de confrontar os poderosos com suas armas mortais. As guerras são abomináveis, e as pessoas de bem, que constituem a maioria absoluta, não as desejam, mas a impotência afasta qualquer reação.

Muitos dos líderes que promovem a guerra se autodenominam pacifistas, mas suas ambições de poder e domínio justificam, para eles mesmos, a realização do oposto: a guerra. Dizem que o fazem em nome de seus compatriotas ou para preservar direitos. A falta de vontade sincera em buscar a paz aumenta a insensatez da guerra.

Muitos apelos são feitos pela paz, mas o ódio e o desejo de vingança prevalecem, e a guerra se espalha cada vez mais. O mal parece superar o bem. O diabo parece estar em festa permanente, pois seu domínio momentâneo está prevalecendo, sem precisar exercer seu poder de sedução. Basta alimentar os desejos de ganância presentes nos líderes das guerras para manter o mundo sob seu controle.

Muitos temem o fim do mundo, com alguma razão, pois basta apertar os botões das armas nucleares para causar um fim trágico. Ainda não chegamos a esse nível, mas as ameaças persistem.

Onde podemos encontrar refúgio diante dessa insanidade da guerra? Espero que, pelo menos, possamos manter nossa indignação e expressá-la da melhor maneira possível, para não perder nossa sensibilidade em relação à paz. Também confiamos que a última palavra não será a do maligno, mas a do Deus da vida, o Deus da paz. Que nossa oração pela paz seja sentida, e que nossa esperança não se desfaça diante do medo. Vamos fazer o possível para que a insensatez da guerra não destrua nossos sonhos de um futuro de paz.

Diacono João Gualberto SDS

  Autor:

P. Deolino Pedro Baldissera, sds

Estamos no início da primavera e a natureza se expande com sua vitalidade exuberante, espalhando encanto e beleza por todos os galhos e flores que se esparramam pelos cantos e recantos onde ainda há árvores e terra disponível. Olhar, contemplar as belezas que se multiplicam em cada variedade, maravilham os olhos e causam leveza à alma detida em seus detalhes. Desde a flor minúscula àquela grande e vistosa, paira sobre elas uma melodia de esplendor e um cheiro cheio de vitalidade e aroma. Extasiar-se diante de uma folhinha nova que se espicha entre as outras para formar copadas renovadas, faz renascer a esperança dos dias melhores por vir. Espreitar as flores cheias de pólem que se fecham qual úteros, para gestar as frutas que estarão maduras no próximo verão, é entrar no mistério da natureza que não se cansa de bendizer ao Criador que lhe deu essa mágica revelada nos diferentes sabores que elas contêm.

Ver os pássaros se regozijando com seus cantares construindo seus ninhos para abrigar seus filhotes da nova geração, renova a esperança da vida que continua. Olhar para o céu e ver nuvens zanzando prá lá e prá cá, umas carregadas de chuvas benfazejas para irrigar a natureza que pede água; outras, apenas passeando, mostram os desenhos bonitos que fazem no céu, convidam o coração da gente elevar-se, e, pelas narinas absorver um ar primaveril oxigenado inflando os pulmões ávidos por ele.

Caminhar por bosques e praças, perceber o revigorar das coisas que antes pareciam paradas e semimortas; observar a variedade de pássaros tagarelando e alimentando-se de insetos que caçam no ar ou buscam com seus bicos agudos sob a grama que pisam, é entrar na dança da primavera que abre espaços para a vida se renovar.

Na primavera até o corpo e o espírito parecem mais dispostos a carregarem-se com sensação de mais leveza e continuar a correr atrás dos próprios sonhos.

Assim, a cada nova primavera recanta-se o hino à vida que nos convida a desfrutá-la como dom da natureza dado pelo Criador. Nos mistérios que nela se escondem, refletem a bondade do Deus da vida que não se cansa de oferecer um paraíso para todos dele desfrutar.

Pena que tudo isso acima dito, parece ter seus dias contados. As previsões das primaveras futuras não são tão alvissareiras. Os desmandos humanos que poluem desmesuradamente as camadas de ozônio, criando o efeito estufa; a ganância exacerbada do querer apropriar-se do que não é seu; os tratados sobre a preservação do ambiente não cumpridos; os acordos sobre o clima que ficam engavetados; tudo isso está levando o planeta terra a seu caos.

O Papa Francisco, defensor intransigente da “casa comum”, tem lançado apelos contínuos através da Laudato si e Laudate Deum, entre outros, para nos conscientizar sobre a gravidade presente em nossos dias. A própria natureza tem nos alertado com suas hecatombes, o reflexo dos males a ela infligidos.  A sua rebeldia que nos assusta, são seus gritos de dor pela destruição que a ela infligimos.

Se quisermos ainda primaveras primaveris, urge assumirmos nossas responsabilidades individuais e coletivas, num esforço conjunto, para preservarmos o que ainda resta de nosso amado planeta terra.

Oxalá, nossos esforços contribuam para não nos faltar primaveras em nossos dias, e assim possamos garantir que as novas gerações também possam conhecê-las. Conscientes de nossa reponsabilidade atual, vamos agir com presteza em seu favor para preservá-la.  

Primavera, ah, que bem precioso que tu és, que tanta poesia e alegria inspiras, não nos deixes órfãos de tuas belezas, devido as nossas negligências, dê-nos mais uma chance de recompor o que nossas ambições destruíram. Bendita as primaveras que já nos encantaram, bendigamos ao Criador, apesar de tudo, por aquelas que ainda hão de vir!

Diacono João Gualberto SDS

  Autor:

P. Deolino Pedro Baldissera, sds

  1. ANALOGIA DO OLHO
  2. SENHOR ONDE MORAS?
  3. A INCREDULIDADE DE TOMÉ (Jo. 20,19-31)

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