— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!
16Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. 17De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. 18Quem nele crê, não é condenado, mas quem não crê, já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho unigênito.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
Diacono João Gualberto
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 27Jesus e os discípulos foram de novo a Jerusalém. Enquanto Jesus estava andando no Templo, os sumos sacerdotes, os mestres da Lei e os anciãos aproximaram-se dele e perguntaram: 28“Com que autoridade fazes essas coisas? Quem te deu autoridade para fazer isso?” 29Jesus respondeu: “Vou fazer-vos uma só pergunta. Se me responderdes, eu vos direi com que autoridade faço isso. 30O batismo de João vinha do céu ou dos homens? Respondei-me”. 31Eles discutiam entre si: “Se respondermos que vinha do céu, ele vai dizer: ‘Por que não acreditastes em João?’ 32Devemos então dizer que vinha dos homens?” Mas eles tinham medo da multidão, porque todos, de fato, tinham João na qualidade de profeta. 33Então eles responderam a Jesus: “Não sabemos”. E Jesus disse: “Pois eu também não vos digo com que autoridade faço essas coisas”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
Jesus passeava pelo templo, imaginemos hoje, Jesus a caminhar por uma de nossas igrejas, e de forma mais parecido com aquilo que significava o templo para o judeu, imaginemos Jesus a caminhar pela Basílica de Aparecida, como costumamos fazer a cada tempo, ir àquele que é para nós católicos o maior dos templos, o verdadeiro ponto de encontro da fé, certamente Jesus ficaria chateado com tantos que até lá vão apenas para fazer turismo, um passeio e se esquecem da fé, chegando algumas vezes ao absurdo de se quer participar de uma missa, mas o cento do Evangelho de hoje é outro, a questão central é a autoridade de Jesus, e até talvez nem seja esta a questão central, ao menos não para nós, para as autoridades religiosas dos judeu talvez fosse, para nós não, podemos olhar para este Evangelho de hoje vendo Jesus como aquele que não precisa provar, não precisa se justificar, nem se apresentar, Jesus é Deus, é a manifestação de Deus, é Deus a se mostrar, isto para os judeus, e para nós também.
Que esta reflexão de hoje nos leve a entendermos que não devemos questionar a Deus, com uma fé rasa, esperando ver para crer, ou propor trocas, fazendo promessas e esperando Jesus fazer sua parte para então, "pagarmos", esta promessa, ou negligenciarmos sua presença, acreditando que depois disto ou daquilo, que quando tivermos tempo vamos ao seu encontro...
Estas são algumas formas que hoje tantos que até muitas vezes se dizem cristãos acabam por questionar a autoridade de Jesus.
Jesus é, revelação do Amor, está presente em nós e em tudo, e se permitirmos nos conduz através de Seu Espírito.
Diacono João Gualberto
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!
Tendo sido aclamado pela multidão, 11Jesus entrou, no Templo, em Jerusalém, e observou tudo. Mas, como já era tarde, saiu para Betânia com os doze.
12No dia seguinte, quando saíam de Betânia, Jesus teve fome. 13De longe, ele viu uma figueira coberta de folhas e foi até lá ver se encontrava algum fruto. Quando chegou perto, encontrou somente folhas, pois não era tempo de figos. 14Então Jesus disse à figueira: “Que ninguém mais coma de teus frutos”. E os discípulos escutaram o que ele disse.
15Chegaram a Jerusalém. Jesus entrou no Templo e começou a expulsar os que vendiam e os que compravam no Templo. Derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos vendedores de pombas. 16Ele não deixava ninguém carregar nada através do Templo. 17E ensinava o povo, dizendo: “Não está escrito: ‘Minha casa será chamada casa de oração para todos os povos’? No entanto, vós fizestes dela uma toca de ladrões”. 18Os sumos sacerdotes e os mestres da Lei ouviram isso e começaram a procurar uma maneira de o matar. Mas tinham medo de Jesus, porque a multidão estava maravilhada com o ensinamento dele. 19Ao entardecer, Jesus e os discípulos saíram da cidade.
20Na manhã seguinte, quando passavam, Jesus e os discípulos viram que a figueira tinha secado até a raiz. 21Pedro lembrou-se e disse a Jesus: “Olha, Mestre: a figueira que amaldiçoaste secou”. 22Jesus lhes disse: “Tende fé em Deus. 23Em verdade vos digo, se alguém disser a esta montanha: ‘Levanta-te e atira-te no mar, e não duvidar no seu coração, mas acreditar que isso vai acontecer, assim acontecerá. 24Por isso vos digo, tudo o que pedirdes na oração, acreditai que já o recebestes, e assim será. 25Quando estiverdes rezando, perdoai tudo o que tiverdes contra alguém, 26para que vosso Pai que está nos céus também perdoe os vossos pecados”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
Neste Evangelho de hoje vemos Jesus num dia agitado e precisamos entender a relação dos acontecimentos. Jesus chega em Jerusalém vê o ambiente, mas já é tarde, vai para Betânia, muito provavelmente para a casa de seus amigos, fazer uma visita, passar um bom momento perto de pessoas queridas.
No dia seguinte volta a Jerusalém, e dois acontecimentos significativos chamam a atenção. No caminho Jesus vê uma figueira bonita, com muitas folhas, porém não encontra frutos, e a amaldiçoa. Chegando em Jerusalém vê o templo, certamente lindamente ornamentado e com um grande comércio, porém não o vê como uma casa de oração.
Como a figueira o templo também não produz frutos. Na volta Pedro vê a figueira amaldiçoada seca, e certamente este é o futuro de um templo onde o único objetivo é o comércio. E Jesus termina falando quais são os frutos que espera de seus discípulos, a fé, a oração e o perdão.
Peçamos ao Espirito Santo que nos ajude a sermos templo, que tenhamos a presença de Deus em nós, e que produzamos frutos, que tenhamos uma fé madura, perseverança na oração e que saibamos perdoar.
Diacono João Gualberto
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 46Jesus saiu de Jericó, junto com seus discípulos e uma grande multidão. O filho de Timeu, Bartimeu, cego e mendigo, estava sentado à beira do caminho. 47Quando ouviu dizer que Jesus, o Nazareno, estava passando, começou a gritar: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!”.
48Muitos o repreendiam para que se calasse. Mas ele gritava mais ainda: “Filho de Davi, tem piedade de mim!” 49Então Jesus parou e disse: “Chamai-o”. Eles o chamaram e disseram: “Coragem, levanta-te, Jesus te chama!” 50O cego jogou o manto, deu um pulo e foi até Jesus. 51Então Jesus lhe perguntou: “Que queres que eu te faça?” O cego respondeu: “Mestre, que eu veja!” 52Jesus disse: “Vai, a tua fé te curou”. No mesmo instante, ele recuperou a vista e seguia Jesus pelo caminho.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
No Evangelho de hoje vemos um cego, para o povo de seu tempo, era um castigado, um desprezado, acreditavam que era cego por que seus pais ou ele tivesse cometido um pecado e esta condição de mendigo era um castigo.
Sentado a beira do caminho, a depender de outros, sem condições de se manter. Ainda hoje é assim que o mundo trata aquele que sofrem acreditam que a culpa é dele, não estudou, não se esforçou, está pagando por sua preguiça, e muitas vezes até o próprio pobre acaba acreditando que a culpa é dele, e fica a depender da ajuda de outros, não tem força para sair da situação em que se encontra.
Vemos o grande exemplo do cego Bartimeu, grita, clama, pede a Jesus: "Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!" E mesmo que incomode a outros, que não conseguem ter compaixão, continua a gritar por Jesus.
Jesus o ouve e o manda chamar: "Coragem, levanta-te, Jesus te chama!"
Assim também acontece com muitos hoje, alguns dias nós mesmo podemos nos achar indignos e que nem devemos incomodar Jesus, mas se tivermos a coragem do cego Bartimeu e mesmo numa condição de abatimento, de crise de fé, se ainda assim clamarmos a Jesus, Ele nos chamará, nos dará sua atenção e atenderá nosso pedido.
O que precisamos é ter coragem, é saber que temos alguém por nós, que jamais seremos dignos, mas a misericórdia de Deus, nos acolhe. E que ao nos sentirmos acolhidos por Jesus tenhamos a disposição de seguir Jesus, de nos tornarmos discípulos, verdadeiros cristãos.
Diacono João Gualberto
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!
39Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. 40Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. 41Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.
42Com um grande grito exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto de teu ventre!” 43Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. 45Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”.
46Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor, 47e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, 48porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, 49porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, 50e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o temem.
51Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração. 52Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. 53Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias. 54Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, 55conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre”. 56Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
Maria a pouco havia recebido uma visita, o anjo Gabriel lhe trouxera o anúncio, da chegada do Emanuel, e ela seria a porta de entrada de Deus, Maria recebe o anúncio, e com grande gesto de fé, diz o seu sim a Deus, e junto deste anuncio o anjo Gabriel traz também a notícia de sua parenta, Isabel, ela também está grávida, embora estéril e já idosa, graças ao Deus que realiza, que se manifesta, mesmo quando aos nossos olhos parece impossível.
Maria, logo, apressadamente põe se a caminho, vai ao encontro de Isabel, visitada por Deus, agora levando em seu ventre Deus, põe se a visitar a casa de Isabel, de Zacarias e do ainda em gestação João, que batizara e será aquele que aplainara, o caminho de Jesus.
Grande alegria!
Quantas famílias como a de Isabel, aguardam ainda hoje a visita de portadores de Deus, de alguém que traga alegria, talvez alguém que até tenha dúvidas também, mas uma grande fé na Palavra de Deus, e um forte compromisso de viver o sim, aquilo que fora chamado, e, de se pôr a ajudar naquilo que puder.
Que cada um de nós que somos cristãos, que fomos visitados por Deus, temos sua presença, recebemos e gestamos Deus em nós, somos portadores desta alegria, a exemplo de Maria devemos ser também visitadores, devemos sair e nos por a levar Deus a outras famílias.
Não somos capazes nem de imaginar quantas filhos amados de Deus estão como Isabel, Zacarias, João a ansiar, a visita de alguém que lhes leve alegria, paz, esperança que leve Deus, através de um carinho, de uma ajuda, de uma palavra.
A exemplo de Maria: "meu espírito se alegra em Deus, meu salvador"
O tamanho da alegria que levamos em nós, será também o tamanho da alegria que receberemos.
Diacono João Gualberto