— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 28quando Jesus chegou à outra margem do lago, na região dos gadarenos, vieram ao seu encontro dois homens possuídos pelo demônio, saindo dos túmulos. Eram tão violentos, que ninguém podia passar por aquele caminho. 29Eles então gritaram: “Que tens a ver conosco, Filho de Deus? Tu vieste aqui para nos atormentar antes do tempo?”.
30Ora, a certa distância deles, estava pastando uma grande manada de porcos. 31Os demônios suplicavam-lhe: “Se nos expulsas, manda-nos para a manada de porcos”.
32Jesus disse: “Ide”. Os demônios saíram, e foram para os porcos. E logo toda a manada atirou-se monte abaixo para dentro do mar, afogando-se nas águas. 33Os homens que guardavam os porcos fugiram e, indo até a cidade, contaram tudo, inclusive o caso dos possuídos pelo demônio. 34Então a cidade toda saiu ao encontro de Jesus. Quando o viram, pediram-lhe que se retirasse da região deles.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
Este Evangelho de hoje chega até a assustar se pensarmos na situação, se nos imaginarmos junto àqueles que estavam com Jesus, podemos pensar no poder de Jesus, e nos espíritos maus a O temerem, sabemos que isto é bem verdade, e ainda podemos fazer deste trecho do Evangelho uma catequese para nossos dias.
Jesus chegou a outro lado da margem, "na região dos gadarenos", o outo lado é um lugar fora do convívio dos amigos e dos irmãos, muitas vezes podem não receber bem, Jesus vai a todos os lugares, o anuncio é para todos, ainda hoje a Palavra de Jesus é levada a todos os lugres, mesmo a lugares que os frequentadores ou moradores não vivem o bem comum.
Vieram a seu encontro dois homens possuídos por espíritos maus, espíritos maus ainda hoje possuem a muitos, todo aquele que não aceita a justiça, que não vive o amor e despreza a paz é possuído pelo mal, pela inveja, pela ganância, pelo comodismo, pelo orgulho, enfim tudo aquilo que divide, que afasta e despreza é um espírito que não vem de Deus, vem do mal, infelizmente ainda hoje temos muitos irmãos que se deixam levar pelas ilusões do mundo.
E o texto segue dizendo que estes homens conversaram com Jesus, não o aceitaram, preferiram os porcos, também nos nossos tempos muitos rejeitam, desprezam o amor, preferem continuar na sujeira do pecado, nos interesses próprios.
Jesus os permite, deixa que vão aos porcos, Deus nos dá a liberdade, a decisão é sempre nossa, esta também é prova de amor, Deus não obriga a nada, apenas convida ao amor.
Outros da cidade também rejeitaram Jesus, infelizmente tantos rejeitam...
o caminho é estreito.
O mar simboliza o mal, a escolha pelas coisas do mundo, a ganância ainda hoje cega a tantos, os impede de reconhecer em Jesus, o amor, seu Divino Salvador.
Que o Espírito Santo nos ajude a abrirmos nossos olhos, e percebermos Jesus vindo a nosso encontro, através de uma Palavra, de um irmão e de tantas formas que Jesus escolhe para vir até nós, e então larguemos tudo aquilo que nos impede de receber Jesus, e façamos nosso encontro com o amor.
Diacono João Gualberto
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 23Jesus entrou na barca, e seus discípulos o acompanharam. 24E eis que houve uma grande tempestade no mar, de modo que a barca estava sendo coberta pelas ondas. Jesus, porém, dormia.
25Os discípulos aproximaram-se e o acordaram, dizendo: “Senhor, salva-nos, pois estamos perecendo!” 26Jesus respondeu: “Por que tendes tanto medo, homens fracos na fé?” Então, levantando-se, ameaçou os ventos e o mar, e fez-se uma grande calmaria. 27Os homens ficaram admirados e diziam: “Quem é este homem, que até os ventos e o mar lhe obedecem?”
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
Podemos ver este Evangelho de hoje como uma bela catequese para nossa vida, é muito bonito e até nos serve como uma linda mensagem pensar em Jesus a atender o chamado de seus discípulos que estão numa situação de perigo, e Jesus prontamente os socorrer, mostrando todo seu poder.
Mas fica muito mais valido quando colocamos o Evangelho na nossa vida, qual a mensagem que traz para nós?
Fazendo assim uma catequese.
A barca representa a Igreja, mas não a igreja templo, lógico que precisamos e amamos nossos templos onde nos reunimos e fortalecemos nossa fé, mas a barca é a Igreja povo, que vive a fé e o compromisso de seguir Jesus.
Jesus entra na barca, está na Igreja, é o Emanuel, o Deus presente.
A tempestade, são as tantas dificuldades que o povo de Deus atravessa nesta peregrinação. E quantas tempestades? As famílias com seus filhos e filhas que tem dificuldade para encontrar o caminho, que se perdem nas ilusões deste mundo; o desânimo perante tanta maldade e injustiça, daqueles que deviam cuidar do povo; as dificuldades com trabalho, estudo, relacionamentos, e cada um sabe a tempestade que encontra no dia a dia.
"Jesus, porém, dormia.", Jesus não dorme, é o povo que vai se afastando de Deus, e nós também somos assim, parece que Deus não se incomoda com nossos problemas.
O Evangelho nos lembra que este é o momento da oração de lembrarmos que temos um Deus presente, junto de nós e o buscarmos em nossas orações dizendo: 'Senhor, salva-nos, pois estamos perecendo!'
Ao rezarmos e humildemente nos colocarmos nas mãos de Jesus a sua resposta será como no Evangelho: ''Por que tendes tanto medo, homens fracos na fé?''
E assim com esta catequese vamos percebendo que na hora certa, talvez até não quando nós achamos que seja a hora, mas quando Deus sabe que é o melhor, então, com seu poder Jesus nos livra de toda tempestade.
O mar, é o mundo com seus ideais e propostas que não são as de Deus para seu povo, porem Jesus é Deus que tem poder sobre todas as coisas, sobre este mundo e quando o invocamos Ele nos livra de todo mal.
Diacono João Gualberto
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor!
24Tomé, chamado Dídimo, que era um dos doze, não estava com eles quando Jesus veio. 25Os outros discípulos contaram-lhe depois: “Vimos o Senhor!” Mas Tomé disse-lhes: “Se eu não vir as marcas dos pregos em suas mãos, se eu não puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não acreditarei”.
26Oito dias depois, encontravam-se os discípulos novamente reunidos em casa, e Tomé estava com eles. Estando fechadas as portas, Jesus entrou, pôs-se no meio deles e disse: “A paz esteja convosco”. 27Depois disse a Tomé: “Põe o teu dedo aqui e olha as minhas mãos. Estende a tua mão e coloca-a no meu lado. E não sejas incrédulo, mas fiel”. 28Tomé respondeu: “Meu Senhor e meu Deus!” 29Jesus lhe disse: “Acreditaste, porque me viste? Bem-aventurados os que creram sem terem visto!”
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
São Tomé que celebramos no dia hoje, nos traz duas meditações bem serias:
Hoje infelizmente tantos dizem ter fé, mas que fé, não vivem a sinceridade desta fé, não passa de como dizem, 'da boca para fora', e fica a pergunta. Seria mesmo fé verdadeira, ou apenas repetir o que se ouviu, ou até um costume, tradição, sem uma experiência real, sem buscar tocar em Jesus, em suas feridas.
Jesus declara feliz, bem-aventurado, aquele que crê mesmo sem ter visto, que vive uma fé, não baseada somente em trocas com Deus, mas que tem uma fé que é dom de Deus, é presente que recebeu do Espírito Santo ao ser batizados.
Tomé não é o único que tem dificuldade em acreditar, aliás, nós também podemos ter dúvidas, Tomé representa cada um de nós, nem sempre é fácil acreditar, devemos buscar nossas provas, nosso encontro com Jesus, não aceitar uma fé rasa, só para não decepcionar aos outros, porem Tomé mesmo sem fé permanece na comunidade, dá a oportunidade de Jesus se manifestar a ele. Que nós também mesmo que a fé falte, jamais nos afastemos de Deus da Igreja, da Comunidade, estejamos sempre em lugares e situações que seja possível este encontro, esta manifestação de Deus, e quando ela acontecer possamos dizer como Tomé: "Meu Senhor e meu Deus."
Diacono João Gualberto
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 13Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?”14Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”. 15Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?”16Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. 17Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. 18Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
Diacono João Gualberto
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, 5quando Jesus entrou em Cafarnaum, um oficial romano aproximou-se dele, suplicando: 6“Senhor, o meu empregado está de cama, lá em casa, sofrendo terrivelmente com uma paralisia”. 7Jesus respondeu: “Vou curá-lo”. 8O oficial disse: “Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e o meu empregado ficará curado. 9Pois eu também sou subordinado e tenho soldados sob minhas ordens. E digo a um: ‘Vai!’, e ele vai; e a outro: ‘Vem!’, e ele vem; e digo a meu escravo: ‘Faze isto!’, e ele faz”.
10Quando ouviu isso, Jesus ficou admirado, e disse aos que o seguiam: “Em verdade, vos digo: nunca encontrei em Israel alguém que tivesse tanta fé. 11Eu vos digo: muitos virão do Oriente e do Ocidente, se sentarão à mesa no Reino dos Céus, junto com Abraão, Isaac e Jacó, 12enquanto os herdeiros do Reino serão jogados para fora, nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes”.
13Então, Jesus disse ao oficial: “Vai! e seja feito como tu creste”. E, naquela mesma hora, o empregado ficou curado. 14Entrando Jesus na casa de Pedro, viu a sogra dele deitada e com febre. 15Tocou-lhe a mão, e a febre a deixou. Ela se levantou, e pôs-se a servi-lo. 16Quando caiu a tarde, levaram a Jesus muitas pessoas possuídas pelo demônio. Ele expulsou os espíritos, com sua palavra, e curou todos os doentes, 17para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías: “Ele tomou as nossas dores e carregou as nossas enfermidades”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
No Evangelho de hoje vemos três atitudes belíssimas do centurião, um soldado romano, uma pessoa que não vivia os costumes do povo judeu, um verdadeiro exemplo de humildade, de fé, e principalmente de confiança no poder de Jesus.
Toda vez que participamos da missa, ou mesmo da Celebração da Palavra, pouco antes de nos encontrarmos com Jesus Eucarístico, somos convidados a repetir estas palavras do soldado: “Senhor, não sou digno de que entreis em minha casa, mas dizei uma só palavra e serei salvo.", e assim o fazemos a olhar para a Sagrada Comunhão.
Hoje somos convidados a analisar como dizemos, qual os sentimentos presentes neste ato de fé?
“Senhor, não sou digno de que entreis em minha casa"
Nesta primeira parte da frase expressamos nossa humildade, nossa pequenez diante da graça de receber Jesus, de fazer comunhão com Deus. Nós reconhecemos pecadores e indignos. Qual o entendimento e sentimento sincero fazemos isso?
'Mas dizei uma só palavra e serei salvo', ao dizer estas palavras reconhecemos fortemente a autoridade da Palavra de Jesus, seu poder. Qual o tamanho da fé e de confiança dizemos, de fato acreditamos no que dizemos, que seremos salvos?
E tocamos em Jesus Eucarístico, O recebemos em nosso ser, como a sogra de Pedro que é curada ao toque de Jesus, acreditamos que este encontro nos cure?
E Jesus curou e libertou muitos outros que a Ele foram levados, sua misericórdia e compaixão não tem fim.
Somos convidados a perceber, a sentir com humildade, fé e confiança o Deus de amor, que tem poder, que vai ao encontro toca e cura com compaixão a cada um que a Ele recorre, e pode ter certeza meu irmão, minha irmã a vocês que por um motivo ou outro não podem comungar de forma física, este encontro com Jesus através deste ato de fé é sua comunhão espiritual, Jesus se admirou da fé do soldado romano, ele não era do povo escolhido, com certeza Jesus também se alegra com sua fé.
E a todos Ele diz: "Vai! E seja feito como tu creste."
Diacono João Gualberto